EL - Lusa, com foto
Luanda, 14 mar (Lusa) - O ativista Rafael Marques, que apresentou em novembro de 2011 uma queixa-crime na Procuradoria Geral da República de Angola contra alegados abusos perpetrados por algumas das principais figuras militares do país, presta hoje declarações naquele processo de inquérito.
O processo está a cargo da Direção Nacional de Investigação e Ação Penal.
Em causa estão alegados abusos perpetrados por algumas das principais figuras militares de Angola, no âmbito das investigações que desde 2004 Rafael Marques leva a cabo contra as violações de direitos humanos nas províncias das Lundas, em casos ligados à indústria diamantífera.
Entre os alegados responsáveis citados na queixa-crime figura o general Manuel Hélder Vieira Dias "Kopelipa", ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente José Eduardo dos Santos.
Foram ainda citados na queixa-crime três ex-chefes do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, general António dos Santos França Ndalu, general João de Matos e o general Armando da Cruz Neto.
O dossiê completo dos abusos apresentados por Rafael Marques foi publicado em Portugal, em 2011, sob o título "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola", com o livro a integrar parte dos documentos submetidos à Procuradoria-Geral da República.
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