Sapo TL, com foto
No início deste ano, o governo enviou uma carta a Max Stahl, jornalista britânico e testemunha do Massacre Santa Cruz, para que abandonasse o Independance Memorial Hall, edifício do Estado que alberga o Centro Audiovisual Max Stahl (CAMSTL) e a Organização Timor-Leste Photographer Association(TiLPA). A ausência de uma solução para a sede do CAMSTL ficou resolvida ontem com a atribuição de um novo espaço no Museu da Resistência.
Na altura, a notícia gerou alguma indignação até porque os funcionários não conheciam o despacho e Max Stahl encontrava-se fora do país , na Austrália , o que gerou desorientação na equipa que desconhecia os termos em que a saída tinha de ser feita e o que deveriam fazer com toda a documentação, filmes e fotografias.
Passados dois meses a situação foi resolvida . Esta semana o Ministério dos Negócios Estrangeiros reconheceu o valor do acervo do CAMS-TL e informou que o centro passará a partir do dia 1 de Abril de 2012 a ter as suas instalações no Museu da Resistência, em Díli, contando ainda com o fornecimento de equipamento útil, garantido pelo Ministério.
A saída do CAMS- TL do Independence Memorial Hall resultou de um despacho do governo, datado de 13 de Janeiro de 2009 e que visa a instalação no edifício da equipa do Secretariado Nacional da ASEAN.
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