FP - Lusa
Bissau, 12 abr (Lusa) - A Guiné-Bissau vai ter no próximo mês um parque logístico, com capacidade para importar e armazenar combustível para aviões, disse hoje, em Bissau, o responsável da Petromar, empresa maioritariamente detida pela Galp Energia.
A empresa está também a trabalhar para fornecer fuel para uma nova central elétrica da EAGB (Água e Eletricidade da Guiné-Bissau), disse o presidente do conselho de administração da Petromar, o português Carlos Bayan Ferreira.
Também responsável do setor internacional da Galp Energia, Carlos Bayan Ferreira falava na inauguração de mais um posto de abastecimento da Galp, a poucos quilómetros da capital guineense.
O responsável frisou que a empresa continua "a acreditar na Guiné-Bissau e no seu povo", investindo em postos de abastecimento modernos e descentralizados, algumas a 150 quilómetros de Bissau, "um sinal de grande confiança".
Criada há mais de 21 anos, a Petromar fez com que houvesse desde então estabilidade na área dos combustíveis na Guiné-Bissau, disse Carlos Bayan Ferreira, acrescentando que foram investidos no posto hoje inaugurado e noutro que será inaugurado na sexta-feira cerca de 700 milhões de francos CFA (pouco mais de um milhão de euros).
Até agora, a Galp tem na Guiné-Bissau 11 postos de combustível e vai continuar a criar mais, sobretudo no sul do país, além da recuperação da Companhia Logística de Combustíveis (CLC), permitindo que o país volte a ter, como já aconteceu, combustível para aviões.
"O grupo Galp Energia está cá para ajudar, ajudem-nos também a nós", disse Carlos Bayan Ferreira, acrescentando que a Petromar é também "uma empresa da amizade luso-guineense".
E representa "a confiança na Guiné-Bissau e no seu futuro", disse o ministro da Energia, Indústria e Recursos Naturais, Higino Cardoso, acrescentando que em junho entrará em funcionamento um novo grupo de geradores para a EAGB, e outro, mais potente, dentro de um ano, os quais esperam ser abastecidos pela Petromar.
A Petromar, segundo Bayan Ferreira, é líder de mercado na Guiné-Bissau e espera investir na região de Buba quando forem efetivados os projetos de mineração.
A empresa é detida em 80 por cento pela Galp Energia e tem como sócio guineense o empresário Carlos Gomes Júnior, até agora primeiro-ministro e também candidato a Presidente da República.
A Galp Energia, lembrou Carlos Bayan Ferreira à Lusa, está também presente na Gâmbia, país vizinho da Guiné-Bissau, e "tem outros projetos para países à volta".
Com a inauguração de hoje inaugurou-se também uma parceria com o BAO, Banco da África Ocidental, que tem uma dependência inserida no complexo do posto de abastecimento.
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