quinta-feira, 12 de abril de 2012

Timor-Leste: METAS DE CONSOLIDAÇÃO DA PAZ E DO ESTADO



Timor Digital

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Díli - Segundo o Secretário de Estado do Conselho de Ministros, Agio Pereira, Timor-Leste lidera a agenda da Consolidação da Paz e do Estado, que inclui a Política, a Segurança, a Justiça, as bases económicas e de recursos, bem como a Gestão das Receitas do g7+.

O Secretário de Estado do Conselho de Ministros disse que estas são as cinco áreas prioritárias para os Estados em conflito, para as metas de Consolidação da Paz e do Estado.

Os objectivos foram aprovados pelos 19 dos países membros do g7+ e por 20 poderosas nações e organizações, incluindo os EUA, a Austrália, o Reino Unido, a Dinamarca, a ONU, sistemas do Banco Mundial, entre outros.

Agio Pereira disse também que Timor-Leste desempenhou um papel chave no desenvolvimento desses mesmos objectivos.

«Tal como os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), as metas para a Consolidação da Paz e do Estado terão indicadores para medir o progresso. Ao contrário dos ODM, estes serão desenvolvidos pelos próprios países, estarão directamente relacionados com as condições de conflito e pós-conflito que afecta as nações e prontos para serem avaliados até 2015», referiu Agio Pereira.

«Os principais interessados serão envolvidos no desenvolvimento dos indicadores de Timor-Leste, incluindo o Governo, a Sociedade Civil, o sector privado, a Igreja, os doadores e outros participantes» disse o Secretário de Estado do Conselho de Ministros.

Dado que cada país desenvolveu os seus indicadores, as 19 nações vão compará-las e procurar pontos em comum para identificarem um conjunto global de objectivos, referiu.

«Estes vão fazer parte de uma resolução das Nações Unidas, que será apresentada na Assembleia Geral da ONU, em Setembro de 2012.

A parte mais importante deste processo é que os países do g7 + estão a compartilhar as suas experiências, pela primeira vez na história, e a descobrir as suas semelhanças na construção da nação, apesar das enormes diferenças de cultura, região, religião, contexto histórico e fases de paz e de conflito em que se encontram» disse Agio Pereira.

«Isto marca a primeira vez na história em que estas nações tiveram uma Europa unida, a uma só voz, com Timor-Leste, a defender uma causa. Timor-Leste tem sido defensor de uma mudança na forma de fazer negócios entre os países beneficiários e seus parceiros em desenvolvimento».

Desde 2008, após a paz e a estabilidade terem sido recuperadas e as políticas fiscais e sociais estabelecidas, a comunidade internacional respondeu a Timor-Leste como uma nação modernizada e de progresso, para atender aos padrões globais, acrescentou.

«Agora, Timor-Leste tem tido um papel de destaque no cenário mundial, com muitos timorenses a assumirem papéis de liderança em organizações, para formar e moldar a política internacional», declarou Agio Pereira.

«Timor-Leste já tem representantes no conselho da Organização Mundial de Saúde e na Iniciativa de Transparência nas Indústrias Extractivas, bem como assentos no g7+, co-Presidentes no Diálogo Internacional para a Consolidação da Paz e do Estado, e no Comité das Nações Unidas para o Apoio dos Direitos das Mulheres».

Isto sinaliza que, em 2012, as políticas de Timor-Leste, que levaram a uma transformação das condições sociais e económicas e incrementaram a transparência, foram globalmente aceites e assimiladas como boas práticas.

(c) PNN Portuguese News Network

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