Jornal Digital
Tomada de posse a 20 de Maio
Díli - O novo Presidente da República, Taur Matan Ruak, dirigiu a sua primeira mensagem ao povo timorense e aos seus antecessores, depois da vitória. O ex-Chefe das Forças Armadas toma posse do cargo a 20 de Maio.
No resultado preliminar das Eleições Presidenciais, realizadas a 16 de Abril, Taur Matan Ruak obteve 61% dos votos e o candidato da FRETILIN, Francisco Lu-Olo Guterres, 38%.
«A primeira parte da minha afirmação é destinada às pessoas mais queridas de Timor-Leste, que têm mostrado ao mundo, através da disciplina, activismo e envolvimento, que estamos prontos para assumir a responsabilidade sobre o nosso próprio futuro. Humildemente, diante de todos, afirmo que estou pronto para aceitar a responsabilidade que me foi concedida, através de uma eleição livre e democrática», referiu Taur Matan Ruak, no seu primeiro discurso após o STAE ter declarado o resultado das Eleições.
O novo Chefe de Estado dirigiu também uma mensagem a Francisco Lu-Olo Guterres e aos seguidores da FRETILIN, dizendo que o país precisa da contribuição de cada cidadão para o seu desenvolvimento.
«Eu gostaria de transmitir uma mensagem especial ao meu irmão e compatriota Francisco Lu-Olo Guterres. Ele adoptou uma postura exemplar e digna durante todo o período de campanha. Para os militantes e simpatizantes da FRETILIN, eu gostaria de dizer que ninguém será excluído. O nosso país precisa de todos nós, cidadãos responsáveis que honram a FRETILIN, um partido histórico, que merece o nosso respeito», declarou o ex-Chefe das Forças Armadas.
«A primeira parte da minha afirmação é destinada às pessoas mais queridas de Timor-Leste, que têm mostrado ao mundo, através da disciplina, activismo e envolvimento, que estamos prontos para assumir a responsabilidade sobre o nosso próprio futuro. Humildemente, diante de todos, afirmo que estou pronto para aceitar a responsabilidade que me foi concedida, através de uma eleição livre e democrática», referiu Taur Matan Ruak, no seu primeiro discurso após o STAE ter declarado o resultado das Eleições.
O novo Chefe de Estado dirigiu também uma mensagem a Francisco Lu-Olo Guterres e aos seguidores da FRETILIN, dizendo que o país precisa da contribuição de cada cidadão para o seu desenvolvimento.
«Eu gostaria de transmitir uma mensagem especial ao meu irmão e compatriota Francisco Lu-Olo Guterres. Ele adoptou uma postura exemplar e digna durante todo o período de campanha. Para os militantes e simpatizantes da FRETILIN, eu gostaria de dizer que ninguém será excluído. O nosso país precisa de todos nós, cidadãos responsáveis que honram a FRETILIN, um partido histórico, que merece o nosso respeito», declarou o ex-Chefe das Forças Armadas.
Taur Matan Ruak elogiou ainda a contribuição do actual Presidente José Ramos-Horta e do Primeiro-ministro Xanana Gusmão, relativamente ao desenvolvimento do país.
«Gostaria de transmitir uma mensagem muito especial ao Presidente cessante, José Ramos-Horta, por todo o apoio que prestou durante estes anos. Estou certo de que todos os cidadãos compartilham também o meu profundo reconhecimento pelo trabalho nobre, competente e digno, que fez pela Pátria», disse o vencedor.
«Estou ciente da extensão da responsabilidade que vou ter sobre mim, a partir de 20 de Maio. Conto com as contribuições preciosas dos meus antecessores, Xanana Gusmão e José Ramos-Horta, para um futuro cheio de Paz, Prosperidade e Desenvolvimento».
«Gostaria de transmitir uma mensagem muito especial ao Presidente cessante, José Ramos-Horta, por todo o apoio que prestou durante estes anos. Estou certo de que todos os cidadãos compartilham também o meu profundo reconhecimento pelo trabalho nobre, competente e digno, que fez pela Pátria», disse o vencedor.
«Estou ciente da extensão da responsabilidade que vou ter sobre mim, a partir de 20 de Maio. Conto com as contribuições preciosas dos meus antecessores, Xanana Gusmão e José Ramos-Horta, para um futuro cheio de Paz, Prosperidade e Desenvolvimento».
(c) PNN Portuguese News Network
1 comentário:
Horta no seu melhor, voltou a ser jornalista.
Sem comentários.
O Horta é como o vinho do Porto quanto mais velho melhor.
Beijinhos da Querida Lucrécia
Timor Leste, Tetum, Portuguese, Bahasa Indonesia or English?
Jakarta Post
J. Ramos-Horta, Dili | Fri, 04/20/2012 11:53 AM
Once in a while, a journalist or scholar opinionates on Timor Leste’s choice of its official languages. Victor Richard Savage, associate professor in geography at the National University of Singapore, wrote recently “The current presidential election in Timor Leste has brought international visibility to this rather marginalized state within Southeast Asia.”
Mr. Savage then proceeded to provide us with his scholarly opinion on what is actually a very simple issue in Timor Leste, the issue of languages.
Articles 13 and 159 of our Constitution determine that Tetum and Portuguese are our official languages and Indonesian and English are our working languages. Can one be more open-minded and pragmatic than that?
Timorese leaders and people, though islanders, are very outward-looking, open to cultural influences, eagerly learning and absorbing the good (and bad) we see, read and hear around us. We are among the most polyglot people in the world. A very large percentage of us manage as many as three to five languages a native language, Tetum, Indonesian, English and Portuguese.
I always advise our youth to be open-minded toward information, knowledge and other cultures and learn as many languages as they can. I tell them not to be provincial as the average Australian, American or Briton, who speaks only English.
In his essay, Mr. Savage questioned the wisdom of Timor Leste’s language policy and suggested that we should opt for English rather than Tetum and Portuguese, ignoring the fact that our Constitution provides space for Indonesian and English as working languages.
However, Mr. Savage erroneously claims that while Tetum is an official language, “on the ground one gets the feeling that Portuguese has been given priority because it is the language of communication of the political and social elites in short, it is an elitist language in Timor Leste. This language policy has its own challenges.”
It is obvious that either Mr. Savage has not been to Timor Leste or has been there only in the usual fly-in, fly-out fashion. Most proceedings in our National Parliament, Cabinet, seminars, etc are conducted in Tetum.
The Timorese resistance, government and our Church have done more for the spread and modernization of Tetum than anyone. That Tetum is today spoken by almost 90 percent of our people is a great measure of our success in nation-building. But Tetum is still in the process of becoming a truly modern, functional language. Hundreds of words are borrowed from Portuguese, some from Indonesian, and I believe that in another 10-20 years Tetum will be a very colorful, rich and dynamic language.
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