Sapo TL
Os cidadãos timorenses terão de regressar aos distritos onde estão registados os seus cartãos de eleitor para votarem na segunda volta das presidenciais, agendadas para 16 de Abril, visto que o Parlamento recusa-se a alterar a lei de sufrágio.
Muitas pessoas não conseguiram votar na primeira ronda das presidenciais porque não tinham possibilidades de viajar até Díli.
Esta situação levou os representantes do povo no Parlamento Nacional a exigir a modificação da lei eleitoral.
O MPs criou recentemente uma proposta de alteração de lei, que foi chumbada no Parlamento.
O deputado da FRETILIN António Bianco afirmou que era importante transformar a lei do processo eleitoral, de modo a que todos os cidadãos possam exercer os seus direitos democráticos.
«Muitas pessoas não votaram (na primeira volta das eleições presidenciais). Isto é muito preocupante.
É necessário criar um mecanismo que permita às pessoas votar livremente», disse diante o Parlamento Nacional.
Apesar de existirem muitas motivações para alterar a lei, esta não pode ser modificada antes de 16 de Abril porque a STAE e a CNE não têm tempo suficiente para mudar os seus mecanismos de voto.
Deputados da Aliança da Maioria Parlamentar (AMP) solicitaram que a lei fosse alterada nas eleições de Junho, enquanto se espera por medidas que ajudem os cidadãos no acto do sufrágio.
Segundo Rui Menezes do Partido Democrata (PD), o Governo deve garantir o transporte dos cidadãos para os locais de voto.
SAPO TL com PNN Portuguese News Network
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