domingo, 1 de abril de 2012

UNILAB, UMA DAS NAUS DO CONHECIMENTO PARA ESTUDANTES TIMORENSES


Estudantes timorenses chegados à UNILAB, Brasil
António Veríssimo

No Brasil, a UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia, dita  afro-brasileira, vai muito mais para além do continente africano, com quem partilha o Oceano Atlântico – África é logo ali depois de o atravessar, sempre em frente. Timor-Leste fica muito mais além e do Atlântico tem de passar ao Índico para chegar ao país mais recôndito da lusofonia, Timor-Leste. É percorrer mais de meio-mundo.

Ao inverso, também podem optar por outro percurso atravessando o outro meio-mundo, o Oceano Pacífico, e lá vão dar a Timor-Leste. Não é bem sempre em frente, mas quase. Assim se prova que a UNILAB não tem a sua vocação exclusiva afro-brasileira mas também direcionada ao longínquo Timor que outros da têmpera de Alvares Cabral encontraram e povoaram, ocuparam e chamaram deles, de Portugal. E foram esses, os ditos descobridores, os aventureiros, que deram novos mundos ao mundo, contribuindo para alargar o conhecimento físico, económico e cultural entre povos. Demasiado virados para a ocupação (conquista), submissão e exploração desses povos tão longe do minúsculo retângulo português, com tantas ações reprováveis e terríveis chacinas, mas eis que há também, na atualidade, a parte positiva: a multiculturalidade, a mesma língua (ou quase) e um sentimento de irmandade entre povos, porque não foram nem são só os longínquos do tal retângulo colonizador que são espoliados e explorados, vítimas de anteriores senhores gananciosos e de atuais clones desses… Mas sobra de toda essa parte negativa a comunhão entre povos e pessoas de bem que tomam louváveis iniciativas e nos vão juntando, nos levam e trazem enlevados em viagens neste mundo lusófono intercambiando naus de conhecimento. A nau UNILAB achou Timor-Leste, seu povo, sua sede de saber, e recolhe os timorenses no seu regaço para partilhar conhecimento e capacitação. Jovens estudantes que agora atravessam oceanos (Pacífico, Índico e Atlântico) para se saciarem de conhecimento nas fontes encontradas por Álvares Cabral há mais de quinhentos anos. Esta é a ternurenta e fraterna parte positiva que mostra que o longe se faz perto e que basta querer para fazer desaparecer barreiras.

Têm sido imensos os estudantes timorenses que voam para o Brasil a fim de se capacitarem e valorizarem mais o seu país e eles próprios. Nesta universidade brasileira o corropio de lá para cá e de cá para lá – voando sobre oceanos - não tem parado. Incansáveis, os estudantes timorenses seguram a mão amiga dos não menos incansáveis benfazejos irmãos brasileiros. É disso que tratam reportagens da informação UNILAB online que convidamos desde já e sempre a acompanhar. Ela, a informação, as imagens, chegaram-nos profusamente por mão atenta e amiga. Prometemos fazer referência. Aqui está. Não se coíbam de ver à distância o que pertence a todos nós. O lado positivo da lusofonia, dos ditos descobrimentos… Que não limpa as chacinas e o de errado dos descobrimentos mas que tem o belo condão de nos aproximar enquanto povos diferentes mas também iguais.

Nas imagens da informação UNILAB (pesquise mais) olhai os semblantes radiosos dos jovens estudantes timorenses - acabados de chegar - à mistura com os dos brasileiros anfitriões, leves de preconceitos, amigos, cordatos e solidários. Apetece muito deixar aqui um grande Por Timor, muito obrigado Brasil! Boa fortuna, jovens estudantes timorenses!

3 comentários:

Anónimo disse...

Nusa maka Mari Alkatiri-Luolu husi kampanha ida ne'e,lori lia fuan Autonomista atu fahe ita timor oan?Hau husu ema hotu atu hakribi lian kroat aat sira ne'e i keta fo'o votos ba Luolu,tamba husi nia kotuk,arabe alkatiri no ana pessoa maka domina nafatin ita.Krise 2006,Mari-Luolu no grupu maputo maka halo,hodi lori povo sai refugiado i moris iha lona hokos.Taur Matan Ruak,ema independente i hakarak mudansa democratica ba povo tomak.Vota ba Taur i justisa sei sai diak ba nasaun tomak.Se TMR manan cargo presidente,Ana Pessoa,nebe sulan metin fretilin nia corrupsaun iha gabeta,sei haksoit sai husi nia fatin.Vota Taur Matan Ruak

Anónimo disse...

Bem dito, António Veríssimo! (o que é que o anónimo de cima veio aqui fazer com comentários que não têm nada a ver com o texto - que nem deve ter compreendido, tão embrenhado que está com os costumeiros rumores de campanha?)

Anónimo disse...

Feto Timor oan sira mesak furak-furak deit. Anoi sira estuda didiak hodi fila ba ita nia rain.

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