Jornal de Notícias, com foto Reuters
O Presidente da República disse, este sábado, que calcula que a recessão em Portugal possa ficar entre os 2,5 e os três%, previsões mais otimistas do que a de instituições internacionais e, no limiar inferior, do próprio Governo.
"Há quem fale numa queda do produto de cerca de 3%, há outros que dizem que poderá ser menos em resultado de um resultado muito menos negativo do que se esperava no primeiro trimestre do ano", afirmou Cavaco Silva, numa intervenção em Sidney, perante empresários portugueses residentes na Austrália.
"Não me surpreenderia que a queda do produto no ano 2012 fosse cerca de 2,5 a 3%, mas temos de aguardar pela evolução dos próximos trimestres", disse.
A previsão mais recente do Governo para a recessão portuguesa é de 3%, enquanto a da OCDE é de 3,2% e a do FMI e Comissão Europeia de 3,3%.
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O otimismo de Cavaco Silva que é notícia vem demonstrar a futilidade contida num individuo que preside a uma república de injustiças sem que disso se distancie e retrate. Antes pelo contrário, de tudo ou quase de tudo faz um enorme tabu. Os portugueses estão mesmo a borrifar-se para o que Cavaco afirma pelas terras do traseiro do mundo em viagem neste momento prescindível, onde gasta o que aos portugueses faz falta, o que os portugueses não têm. Também ele goza que se farta à custa da miséria dos portugueses que já não têm comida para pôr na mesa, que já não têm casa, que não têm emprego, que têm a miséria e o desespero por companhia.
Este PR, de uma república que tem vindo a ser adulterada por ele e pelos seus pares, cospe hipocrisia e falsidade lá longe quando se diz afetado pela pobreza de outros povos (disse-o em Timor-Leste à sua chegada a Díli) quando se em Portugal saísse para “viajar” entre o povo logo veria a mesma pobreza, a mesma miséria, causada por políticas que ele próprio ministrou e a que agora preside. Cobarde, por diversas vezes tem fugido ao contacto direto com o povo que com razão e revolta o apupa. E desses apupos ele foge e os teme sem deixar de continuar a agir e a ser um cúmplice das causas da miséria em que imensos portugueses sobrevivem, por que imensos portugueses sofrem.
Tenha vergonha, senhor Cavaco, e deixe-se de andar a viajar à custa da miséria e da fome que se instalou em Portugal. Em visitas e despesas que só vêm demonstrar quanto é indiferente à realidade desesperada do país, de Portugal, dos portugueses. Viaje à sua custa, já que seus alforges e “poupanças” devem estar a abarrotar com vantagens de negócios que para os portugueses estão por entender. Como aliás, de muitos outros políticos da sua laia. Alguns da sua esfera de convívio e amizades. Faça-nos um favor: Fique por aí. Emigre e mande cartas de chamadas para os seus correligionários - incluindo os que em processos "milagrosos" estão a livrar-se da justiça e a ficar em liberdade apesar da gravidade dos crimes que cometem contra Portugal. (Redação PG – AV)
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