Ana Rodrigues - Rádio Renascença
Fragata “Bartolomeu Dias” partiu há cerca de duas semanas, aumentando para três o número de navios de guerra envolvidos, além de um avião P3 Orion e uma unidade naval de reabastecimento, apurou a Renascença.
O Ministério da Defesa confirma o reforço de meios navais para um eventual resgate de portugueses na Guiné-Bissau, uma notícia avançada pela Renascença.
A fragata “Bartolomeu Dias”, com 164 militares a bordo, partiu quatro dias depois da saída da corveta "Baptista de Andrade", da fragata "Vasco da Gama" e do avião P3 Orion, aumentando para três o número de meios navais envolvidos.
Fonte do gabinete do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, recusa ter havido qualquer intenção de fazer segredo com a última fragata.
O Ministério da Defesa garante que os meios eram os previstos, só que a comunicação social não soube, mas também não souberam os deputados da comissão parlamentar de Defesa.
Chamado na semana passada a prestar contas sobre a missão para a Guiné-Bissau, Aguiar-Branco falou à porta fechada e, ao que apurou a Renascença, não falou sobre o envio da “Bartolomeu Dias”.
Os jornalistas não sabiam, os deputados também não e o ministro nada disse. O certo é que fonte das Forças Armadas garantiu à Renascença que a fragata saiu durante a noite e a ordem foi para fazer segredo.
A mesma fonte questiona a razão, já que não há qualquer vantagem operacional em esconder mais este meio naval a integrar a Força de Intervenção Rápida (FIR) para um eventual resgate de portugueses na Guiné-Bissau.
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