Económico - Lusa
Venizelos afirmou hoje que a directora do FMI "insultou os gregos" ao dizer que deviam pagar impostos, noticiou hoje a televisão grega.
"Ninguém pode humilhar o povo grego durante a crise, e dirijo-me hoje em particular à senhora Lagarde (...), que com a sua posição insultou os gregos", disse o líder do PASOK num comício no sábado à noite.
"Peço-lhe que reveja e reconsidere o que queria dizer", acrescentou Venizelos, cujo partido, quando no governo, aplicou o programa de austeridade imposto pela 'troika' - FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia - em troca do empréstimo internacional.
Numa entrevista publicada no sábado pelo diário britânico The Guardian, Lagarde afirmou que os gregos deviam "começar por se ajudar colectivamente pagando os seus impostos" e disse-se menos preocupada com as crianças gregas do que com as da África subsaariana.
No sábado à noite, depois da polémica causada pelas suas declarações, Christine Lagarde publicou uma mensagem na sua página do Facebook em que se diz "compadecida com a situação dos gregos" e afirma que "parte importante" do esforço para ultrapassar a crise é "que todos partilhem equitativamente o fardo, especialmente os mais privilegiados e, especialmente, pagando os seus impostos".
No sábado à noite, depois da polémica causada pelas suas declarações, Christine Lagarde publicou uma mensagem na sua página do Facebook em que se diz "compadecida com a situação dos gregos" e afirma que "parte importante" do esforço para ultrapassar a crise é "que todos partilhem equitativamente o fardo, especialmente os mais privilegiados e, especialmente, pagando os seus impostos".
A política de austeridade seguida na Grécia foi maciçamente rejeitada pelos eleitores nas legislativas de 06 de Maio passado.
O PASOK, que em 2010 aceitou a austeridade para evitar a bancarrota do país, foi um dos partidos mais castigados nas urnas, ficando em terceiro lugar, atrás da Nova Democracia (conservadores) e da coligação da esquerda radical Syriza.
As sondagens mais recentes indicam que nas eleições de 17 de Junho, o PASOK se mantenha como terceiro partido.
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