sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ministério Público sem culpa na prescrição dos crimes imputados a Isaltino Morais



Lusa

Loures, 11 mai (Lusa) - A Procuradora Geral Adjunta, Cândida Almeida, recusou hoje quaisquer responsabilidades do Ministério Público na prescrição dos crimes imputados ao autarca Isaltino Morais, atribuindo a culpa aos "abusos" que foram praticados no ato da defesa.

"O DCIAP [Departamento Central de Investigação e Acção Penal] investigou, acusou, ele foi julgado e condenado. O nosso sistema é muito bom, agora o abuso que dele é feito é que é muito mau", afirmou Cândida de Almeida.

A magistrada, que falava aos jornalistas à margem de uma conferência, no âmbito do 35º aniversário do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, negou quaisquer responsabilidades do Ministério Público neste processo, num comentário à noticia do semanário Sol que hoje escreve que o crime de corrupção de que Isaltino Morais é acusado terá prescrito, impedindo a realização de parte do julgamento que o Tribunal da Relação mandou repetir.

"Não houve lentidão do Ministério Público porque deu a acusação logo em 2005. O problema é o abuso das normas que estão previstas", reiterou.

Opinião Página Global

Também daqui se infere que estamos cativos de uma elite putrefacta, corrupta, que legisla no interesse de uns quantos criminosos que gozam de todo o género de impunidade e que descaradamente ocupam cargos e poderes desmesurados que causam o alastramento de injustiças sobre injustiças. Que Justiça? Que Democracia?

Que respeito nos merecem estes salafrários que se protegem uns aos outros para abusadamente cometerem os mais variados crimes sem que sejam punidos como deveriam e como o são os outros cidadãos, os da ralé, os que estas elites putrefactas mantêm reféns e vilipendiam. Uma máfia a escorraçar por todos os portugueses que sob as suas "patas" têm sido roubados. Com esta máfia, de Belém a São Bento, de norte a sul, em Portugal, em cargos que ocupem, a culpa morre sempre solteira. (Redação PG - AV)

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