Cláudia Sobral – Público, foto: Funeral de algumas das vítimas de Houla (Reuters/Shaam News Network)
Muitos dos 108 civis que morreram no massacre de Houla, entre os quais estavam dezenas de crianças, foram sumariamente executados, revelam os primeiros resultados de uma investigação da ONU ao ataque de sexta-feira.
“Cremos que menos de 20 dos 108 assassínios possam ser atribuídos a tiros de artilharia ou de tanques”, anunciou Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, numa conferência de imprensa em Genebra.
“A maior parte das outras vítimas foram sumariamente executadas em dois incidentes separados”, perpetrados, segundo os habitantes, pelas milícias do regime, as Shabiha, acrescentou.
Entre os civis executados estão, segundo os inspectores das Nações Unidas, 49 crianças e 34 mulheres, mas o número de mortos no massacre de Houla voltará a ser actualizado, adiantou Colville.
“Quase metade das [vítimas] que estão confirmadas são crianças – o que é totalmente imperdoável – e um grande número de mulheres também”, comentou Colville em declarações aos jornalistas. “O que parece ter acontecido é que famílias inteiras foram executadas nas suas casas.”
Colville dirigiu-se depois ao governo sírio, reiterando um pedido das Nações Unidas: que conceda “acesso imediato e sem restrições” ao país.
O enviado especial das Nações Unidas à Síria, Kofi Annan, encontrou-se na manhã desta terça-feira com o Presidente sírio, Bashar al-Assad, confirmou a agência estatal Sana, numa tentativa para que o seu plano de paz seja posto em prática pelo regime de Damasco.
Segundo a televisão estatal síria, Assad disse a Annan que o sucesso do seu plano de paz para a Síria, dependia do "fim do terrorismo, daqueles que o apoiam e do fim do contrabando de armas".
Numa carta enviada na segunda-feira ao Conselho de Segurança, as autoridades sírias, que dizem ter enviado uma equipa a Houla para investigar o massacre de sexta-feira, atribuíram a responsabilidade das mortes a militantes islamistas, negando a entrada de tanques do Exército sírio naquela cidade da província de Homs, descrita por várias testemunhas.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Jihad Makdissi, o Exército "agiu em legítima defesa" desse "grupo de terroristas armados".
“A maior parte das outras vítimas foram sumariamente executadas em dois incidentes separados”, perpetrados, segundo os habitantes, pelas milícias do regime, as Shabiha, acrescentou.
Entre os civis executados estão, segundo os inspectores das Nações Unidas, 49 crianças e 34 mulheres, mas o número de mortos no massacre de Houla voltará a ser actualizado, adiantou Colville.
“Quase metade das [vítimas] que estão confirmadas são crianças – o que é totalmente imperdoável – e um grande número de mulheres também”, comentou Colville em declarações aos jornalistas. “O que parece ter acontecido é que famílias inteiras foram executadas nas suas casas.”
Colville dirigiu-se depois ao governo sírio, reiterando um pedido das Nações Unidas: que conceda “acesso imediato e sem restrições” ao país.
O enviado especial das Nações Unidas à Síria, Kofi Annan, encontrou-se na manhã desta terça-feira com o Presidente sírio, Bashar al-Assad, confirmou a agência estatal Sana, numa tentativa para que o seu plano de paz seja posto em prática pelo regime de Damasco.
Segundo a televisão estatal síria, Assad disse a Annan que o sucesso do seu plano de paz para a Síria, dependia do "fim do terrorismo, daqueles que o apoiam e do fim do contrabando de armas".
Numa carta enviada na segunda-feira ao Conselho de Segurança, as autoridades sírias, que dizem ter enviado uma equipa a Houla para investigar o massacre de sexta-feira, atribuíram a responsabilidade das mortes a militantes islamistas, negando a entrada de tanques do Exército sírio naquela cidade da província de Homs, descrita por várias testemunhas.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Jihad Makdissi, o Exército "agiu em legítima defesa" desse "grupo de terroristas armados".
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