Samuel Silva - Público
Não está fácil a relação do Presidente da República com a população de Guimarães. Cavaco Silva passou esta manhã pela segunda vez na cidade que é Capital Europeia da Cultura (CEC) e, tal como na cerimónia inaugural, voltou a ser apupado. Já em Castro Daire, a população que aguardava o Presidente para a inauguração de um novo Parque Urbano da vila dividiu-se num misto de aplausos e apupos.
Cerca de uma centena de pessoas aguardou o chefe de Estado à entrada da Plataforma das Artes, equipamento que inaugurou, contestando a promulgação o Código do Trabalho.
O momento de maior tensão aconteceu quando Cavaco Silva chegou ao espaço do antigo mercado municipal da cidade. Quando saiu o carro, o Presidente da República ouviu os manifestantes chamarem-lhe “gatuno” e fazendo soar apitos e buzinas que criaram um ambiente ensurdecer. Na boca de muitos dos populares, entre os eram reconhecíveis vários dirigentes regionais do PCP, estava a indignação pela aprovação do Código do Trabalho.
No final da inauguração da Plataforma das Artes, Cavaco não quis pronunciar-se sobre o protesto, justificando que fazê-lo seria “de uma grande injustiça para com Guimarães”, que inaugurava o investimento mais caro da CEC.
Na abertura, em Janeiro, o Presidente também já tinha sido alvo de protestos populares. As declarações acerca da sua pensão de reforma ainda estavam frescas e, no momento em que chegava à praça central da cidade para assistir ao espectáculo inaugural do evento, foi assobiado por centenas de pessoas. Esta manhã, a pensão voltou a ser referida durante os protestos. “Se 10 mil euros de reforma não te chegam, tanta viver com os nossos 300”, lia-se numa das faixas ostentadas pelos populares que o aguardavam à chegada a Guimarães. Um outro cartaz lembrava o protesto da semana passada na Póvoa de Varzim, dizendo que esta era a segunda oportunidade para ouvir o protesto.
O ambiente da recepção contrastava com a forma como Cavaco Silva foi acolhido na praça em que decorreu a inauguração do equipamento cultural. Os convidados aplaudiram o Presidente da República de pé, ainda que, nos primeiros minutos da sessão, se continuassem a ouvir as buzinas e apitos dos manifestantes. Mas quando o Coro de Guimarães e a Fundação Orquestra Estúdio interpretaram o Hino Nacional, o tom dos protestos baixou e praticamente desapareceu quando o presidente da Câmara António Magalhães entregou a Cavaco Silva a medalha de ouro da cidade.
O momento de maior tensão aconteceu quando Cavaco Silva chegou ao espaço do antigo mercado municipal da cidade. Quando saiu o carro, o Presidente da República ouviu os manifestantes chamarem-lhe “gatuno” e fazendo soar apitos e buzinas que criaram um ambiente ensurdecer. Na boca de muitos dos populares, entre os eram reconhecíveis vários dirigentes regionais do PCP, estava a indignação pela aprovação do Código do Trabalho.
No final da inauguração da Plataforma das Artes, Cavaco não quis pronunciar-se sobre o protesto, justificando que fazê-lo seria “de uma grande injustiça para com Guimarães”, que inaugurava o investimento mais caro da CEC.
Na abertura, em Janeiro, o Presidente também já tinha sido alvo de protestos populares. As declarações acerca da sua pensão de reforma ainda estavam frescas e, no momento em que chegava à praça central da cidade para assistir ao espectáculo inaugural do evento, foi assobiado por centenas de pessoas. Esta manhã, a pensão voltou a ser referida durante os protestos. “Se 10 mil euros de reforma não te chegam, tanta viver com os nossos 300”, lia-se numa das faixas ostentadas pelos populares que o aguardavam à chegada a Guimarães. Um outro cartaz lembrava o protesto da semana passada na Póvoa de Varzim, dizendo que esta era a segunda oportunidade para ouvir o protesto.
O ambiente da recepção contrastava com a forma como Cavaco Silva foi acolhido na praça em que decorreu a inauguração do equipamento cultural. Os convidados aplaudiram o Presidente da República de pé, ainda que, nos primeiros minutos da sessão, se continuassem a ouvir as buzinas e apitos dos manifestantes. Mas quando o Coro de Guimarães e a Fundação Orquestra Estúdio interpretaram o Hino Nacional, o tom dos protestos baixou e praticamente desapareceu quando o presidente da Câmara António Magalhães entregou a Cavaco Silva a medalha de ouro da cidade.
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