A prosa em baixo é do Diário de Notícias, com a Agência Lusa. Datado de 29 de Abril de 2011. Nesse tempo, há pouco mais de um ano, Miguel Relvas, agora um controverso ministro do Bando dos Mentirosos de Passos Coelho, atrevia-se a falar como a Lusa registou. Sócrates era então um PM vergonhoso com quem Relvas nem por sombras sentia semelhanças e até abominava, sendo muito peremptório em dizer que não queria que a filha tivesse vergonha dele.
Um ano após exercer ministério neste governo de uma desgraça, uma maioria, um presidente, Miguel Relvas mostra quanto está próximo de José Sócrates e agora ainda mais com a anunciada licenciatura de supetão, em um ano. Um ano? É favor… Será que a filha de Miguel Relvas já sente vergonha do pai? Certamente que não. Os filhos são muito compreensivos, tolerantes, de amor ilimitado aos pais. Mas Relvas faria muito bem em se demitir. Ao menos pela sua filha. Poupe-a, senhor ministro. Quanto aos portugueses... Sim, sentimos muita vergonha por existir aquele tal Relvas. Um traste a quem se ajusta o adágio "pela boca morre o peixe". (Redação PG)
Miguel Relvas: "Eu no lugar do engenheiro Sócrates tinha vergonha"
Diário de Notícias - Lusa
O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, acusou o primeiro-ministro de fazer uma campanha à base de "discurso escrito, teleponto e muita falta de vergonha". Disse ainda que não quer que a filha tenha vergonha dele.
Convidado para falar aos alunos de mestrado em ciência política do Instituto de Ciências Sociais e Políticas (ISCP), em Lisboa, numa aula aberta à comunicação social, Miguel Relvas afirmou também que o PSD recusa "fazer campanha como o engenheiro Sócrates: discurso escrito, teleponto e muita falta de vergonha".
"Eu quero chegar a casa, depois de ganhar as eleições, todos os dias e quero que a minha filha tenha orgulho daquilo que está a ser feito", disse o porta-voz do PSD, acrescentando: "Eu no lugar do engenheiro Sócrates tinha vergonha, eu se fosse parente do engenheiro Sócrates escondia que era parente dele".
Na sua intervenção sobre comunicação política, Miguel Relvas disse que o PSD se vai apresentar nestas eleições com a mensagem de que o PS é "mais do mesmo" e de que esta "é hora de mudar" de política para pôr a economia a crescer, como aconteceu "nos Estados Unidos em 1992, salvaguardadas as devidas diferenças", com Bill Clinton.
No entanto, o secretário-geral do PSD reconheceu que há resistência à mudança: "Nós temos sondagens, 'tracking diário', e vejo a evolução, como é que a coisa está, e vejo que sempre que falamos verdade, sempre que vamos mais longe na mudança, os portugueses retraem-se".
"Sabem que é uma coisa que me custa muito, é que a sensação que eu tenho é que ainda há uma parte do eleitorado que quer ser enganada. Ainda há uma parte do eleitorado que quer ser iludida, quer ser enganada e quer ser iludida", lamentou.
Segundo Miguel Relvas, contudo, "é bom que haja sondagens que aproximem" PSD e PS: "Na hora da verdade vai ser o clique de que os portugueses vão precisar. Boas sondagens para o engenheiro Sócrates é o clique da nossa mensagem para ganharmos as eleições".
"Estou convencido de que as pessoas vão arriscar a mudança, porque nós merecemos o benefício da dúvida", reforçou.
1 comentário:
E prontos, pá !!! É mais do mesmo, pá !!!
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