sábado, 21 de julho de 2012

Timor-Leste: BRINCAR COM O FOGO




João Severino – Pau Para Toda a Obra, em 16.07.12

Xanana Gusmão tem a obrigação de saber que sem a participação da FRETILIN numa aliança governativa, nunca mais haverá paz no país. A FRETILIN, simpatize-se ou não, foi um partido fundamental para a libertação do povo do jugo indonésio.

O líder Mari Alkatiri transformou-se num político moderado, consciencioso e pronto a participar na reconstrução e desenvolvimento da sua terra. Xanana sabe que está a brincar com o fogo, porque se a ilha de Timor já está politicamente dividida em duas, não duvidem que a revolta em Baucau, Lospalos e Viqueque poderá levar à divisão em três partes.

Haja senso e clarividência na decisão política futura. Caso contrário, nem desenvolvimento nem investimento. Só a mim, que sou um simples cidadão, já cerca de meia dúzia de grandes investidores internacionais se negaram a optar por Timor-Leste enquanto não houver estabilidade social.

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro João Severino,

Timor precisa de investimento como pão para a boca. Muitos Timorenses são especialistas em cuspir na sopa.
Não compreendem que com essa arrogância afastam doadores e investidores, sem eles não há desenvolvimento, nem criação de postos de trabalho.
Em qualquer mercado o Malae segundo a mentalidade dos Timorenses tem que pagar mais caro.
Sempre a estupidez, Malae Osan Barak.
Timorenses parem de morder a mão que vos dá que comer.

Beijinhos da Querida Lucrécia

Anónimo disse...

Isto de as grandes empresas só investirem num país se este estiver estabilizado é relativo. Há empresas e muitas delas que investem no Iraque e no Afeganistão, dois países nãi estáveis no mundo. Entretanto, as grandes empresas batalham para ter uma parte do pedaço do investimento. Quanto as empresas, onde há dinheiro, há campo de batalha para investimento. Por isso não venham com cantigas.

Anónimo disse...

Caro anónimo,

Pode-me enunciar o investimento produtivo que foi feito em Timor por empresas privadas??

Investimentos comerciais para vir tirar o dinheiro dos Timorenses não vale.

Só conheço a fábrica de componentes eletrónicos do Chinês em Manatuto, que precisa de 300 pessoas para trabalhar e os Timorenses se recusão a trabalhar na fábrica.

Beijinhos da Querida Lucrécia

Anónimo disse...

“Só conheço a fábrica de componentes eletrónicos do Chinês em Manatuto, que precisa de 300 pessoas para trabalhar e os Timorenses se recusão a trabalhar na fábrica.”

Pode nos dar mais detalhes porque os timorenses não querem trabalhar? Se a companhia pagasse o salário minimo nacional, não acredito que os timorenses não querem trabalhar. Tenho a impressão de que a companhia quer mais é explorar.

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