LUÍS FIGO ENVOLVIDO EM NEGÓCIO DE ARMAS COM O SENEGAL

Liberal (cv) – 11 agosto 2012

A notícia foi lançada pela imprensa francesa. O “Le Point” revelou que Luís Figo, a ex-estrela do futebol português, está envolvido em negócios de armamento, fazendo lobby para um empresa chinesa. Paralelamente, o ex-jogador organiza eventos desportivos a favor de vítimas da guerra

Praia, 11 de Agosto – A notícia já não é fresca, porém, tendo em conta a principal personagem e a natureza do alegado negócio em que está envolvida, faz todo o sentido chamá-la a esta edição. O jornal francês “Le Point” revelou que o antigo capitão da Selecção Portuguesa de Futebol, Luis Figo, terá tentado influenciar um negócio de venda de armas em benefício de uma empresa chinesa.

«O truque dele é a defesa». O título é do artigo publicado pelo “Le Point” e refere-se a Luís Figo, que é citado como estando envolvido num negócio de venda de equipamento militar ao Senegal. O agente do jogador Miguel Macedo, não se quis pronunciar: “Sobre esse assunto não fazemos qualquer comentário”.

“O antigo capitão da selecção portuguesa, Luís Figo, que já estava ligado à prospecção mineira no Senegal, tornou-se vendedor de armas. O antigo médio, estrela do Barça (Barcelona) e do Real (Madrid), está actualmente a jogar como lobbyista (usar a sua influência para servir de intermediário de negócios) para a ‘Poly Technologies’, uma sociedade chinesa especializada em material de defesa”, lê-se na curta notícia divulgada pelo “Le Point”.

Curiosamente, Luís Figo promoveu no passado dia 18 de Julho, no Estádio da Luz (Lisboa), através da sua fundação, um jogo de solidariedade para com… as vítimas da guerra, ou seja, as crianças e refugiados que passam fome no Mundo devido também a guerras nefastas (em que o negócio da venda de armas se torna bastante rentável, vitimando milhares de pessoas, principalmente crianças, como se tem visto nas imagens que nos chegam da Síria). A receita do jogo reverteu a favor da agência da ONU para os refugiados de conflitos armados (ACNUR), presidida por António Guterres, que compareceu nas bancadas do Estádio da Luz.