Marcha lenta contra as portagens na Via do Infante foi definida para garantir dupla passagem em frente à festa do Pontal, à hora do tradicional comício-festa de verão do PSD
A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) promove hoje uma marcha lenta e um buzinão em frente ao local onde decorrerá a festa social-democrata do Pontal, no parque aquático Aquashow, em que participa Passos Coelho.
O percurso da marcha contra as portagens na A22 foi definido de forma a garantir passagem em frente à Festa do Pontal, à hora do comício-festa, que este ano deixa a rua e decorre no hotel do parque aquático, local onde os organizadores do protesto prometem fazer ouvir as buzinas com maior intensidade.
A marcha terá início às 19h30, no km 86 da EN 125, junto ao Café "Várzea da Mão", entre Boliqueime e as Quatro Estradas, local onde recentemente morreu um motociclista num acidente de viação. O percurso inclui passagem pela rotunda das Quatro Estradas, rotunda do viaduto da EN 396, inversão de marcha na rotunda da BP de Quarteira e termina nas Quatro Estradas.
O circuito anunciado prevê que o protesto passe duas vezes pelo local da festa do PSD, "onde estão os responsáveis pela introdução de portagens, o primeiro-ministro, membros do Governo e deputados, que introduziram e defenderam as portagens", diz à Lusa o porta-voz da Comissão, João Vasconcelos.
EN 125 não é alternativa
"A principal mensagem que queremos passar é que queremos e exigimos a abolição das portagens na Via do Infante", acrescenta João Vasconcelos, recordando a delicada situação económica e social que a região vive e a suspensão das obras de requalificação da estrada alternativa, a EN 125.
"A EN 125, tal como nós tínhamos alertado, transformou-se num autêntico inferno e as obras de requalificação estão paradas e são autênticas armadilhas mortais que ali temos", acrescenta.
O responsável sublinha que se trata de uma marcha legal e que as autoridades foram avisadas, salientando que os utentes fazem questão de usar o seu "direito ao protesto".
"A Comissão de Utentes não se resigna, tal como muitos utentes, e vamos continuar a protestar e a buzinar até que as portagens sejam definitivamente abolidas", conclui João Vasconcelos.
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