Cláudia Sobral – Público
Julius Malema,
ex-líder juvenil do ANC (Congresso Nacional Africano, no poder na África do
Sul), foi esta quarta-feira acusado de lavagem de dinheiro, num processo que os
seus apoiantes dizem fazer parte de um plano para silenciar as suas críticas ao
Presidente Jacob Zuma.
Malema, expulso da
organização juvenil do partido em Abril, foi deixado em liberdade com o
pagamento de uma fiança de 10 mil rands (cerca de 950 euros). À saída do
tribunal de Polokwane, a sua cidade, 350 quilómetros a Norte de Joanesburgo, o
activista sul-africano disse-se “inabalado” pela decisão do tribunal.
Por ele esperavam centenas de apoiantes. A estes prometeu continuar a sua luta pela “liberdade económica”, cita a BBC. Enquanto aguardavam pela saída de Malema do tribunal, dançavam e cantavam canções de protesto contra Zuma, que já foi seu aliado político.“Não toquem no nosso líder”, lia-se nalguns cartazes descritos pela estação britânica.
O activista de 31 anos que tem defendido os mineiros sul-africanos sustenta que este processo tem motivações políticas, já que passou de aliado a um dos maiores críticos do Presidente sul-africano, o qual culpa pela morte de 34 mineiros em Marikana.
Segundo os procuradores, Malema terá recebido “indevidamente” 4,2 milhões de rands (cerca de 395 mil euros) na altura em que era líder da juventude do ANC. Este julgamento é um dos maiores no país desde o final do apartheid e a chegada ao poder de Nelson Mandela, em 1994.
Mineiros em greve
Depois da morte de 34 mineiros em Marikana pela polícia em Agosto, Malema, que tem defendido a nacionalização das minas, incitou os mineiros a novos protestos e pediu-lhes que tornassem aquele sector “ingovernável”. Na quinta-feira visitará mais uma mina, para apelar à greve pelos salários, que já se estendeu das minas de platina às de ouro.
Esta quarta-feira, 80% dos mineiros da Amplats em Rustenburg, no Norte, não foram trabalhar, anunciou a filial da Anglo American, que já ameaçou punir com acções disciplinares aqueles que estão a participar nesta “acção de greve ilegal”.
Por ele esperavam centenas de apoiantes. A estes prometeu continuar a sua luta pela “liberdade económica”, cita a BBC. Enquanto aguardavam pela saída de Malema do tribunal, dançavam e cantavam canções de protesto contra Zuma, que já foi seu aliado político.“Não toquem no nosso líder”, lia-se nalguns cartazes descritos pela estação britânica.
O activista de 31 anos que tem defendido os mineiros sul-africanos sustenta que este processo tem motivações políticas, já que passou de aliado a um dos maiores críticos do Presidente sul-africano, o qual culpa pela morte de 34 mineiros em Marikana.
Segundo os procuradores, Malema terá recebido “indevidamente” 4,2 milhões de rands (cerca de 395 mil euros) na altura em que era líder da juventude do ANC. Este julgamento é um dos maiores no país desde o final do apartheid e a chegada ao poder de Nelson Mandela, em 1994.
Mineiros em greve
Depois da morte de 34 mineiros em Marikana pela polícia em Agosto, Malema, que tem defendido a nacionalização das minas, incitou os mineiros a novos protestos e pediu-lhes que tornassem aquele sector “ingovernável”. Na quinta-feira visitará mais uma mina, para apelar à greve pelos salários, que já se estendeu das minas de platina às de ouro.
Esta quarta-feira, 80% dos mineiros da Amplats em Rustenburg, no Norte, não foram trabalhar, anunciou a filial da Anglo American, que já ameaçou punir com acções disciplinares aqueles que estão a participar nesta “acção de greve ilegal”.
Sem comentários:
Enviar um comentário