quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Angola: Bispo apela cidadãos a manterem calma após a publicação dos resultados

 

Angola Press
 
Ndalatando - O bispo da Diocese de Ndalatando, dom Almeida Kanda, reforçou hoje, quarta-feira, o seu apelo aos cidadãos do país no sentido de continuarem a preservar a harmonia, o civismo e tranquilidade após a publicação final dos resultados das eleições gerais.
 
Em declarações hoje à Angop, dom Almeida Kanda augurou que os angolanos continuem empenhados na observância do clima de harmonia e de tranquilidade registada no período da realização das eleições e que todos possam conjugar esforços para o contínuo engrandecimento da nação.
 
O prelado enalteceu o envolvimento de todo país no processo eleitoral e a participação ampla dos cidadãos no processo de votação, realidade que no seu entender representa uma responsabilidade política acrescida para quem for eleito, conferindo a cada angolano a legitimidade para exigir alterações estruturais ao poder político eleito.
 
Segundo o bispo, a missão da Igreja no presente processo consistirá sempre em acompanhar a comunidade e a sociedade em geral, iluminando com a sua palavra e assim ajudar os cidadãos a colocarem Deus em primeiro lugar, de modo a contribuir para que o país possa encontrar sempre o caminho certo e a solução acertada para os problemas da nação.
 
Chamou ainda atenção aos cidadãos que muitas vezes colocam empecilhos à vida por não seguirem aquilo que Deus traçou ao criar ao mundo, optando por caminharem a margem dos mandamentos que promovem a harmonia e convivência pacífica entre as pessoas.
 
"Esperamos que todos os angolanos trabalhem e criem um espaço para que Deus continue a iluminar a nação no caminho da paz e dote as pessoas de sabedoria para que saibam discernir os sinais dos tempos”, afirmou.
 
Dom Almeida Kanda aproveitou ainda a ocasião para enaltecer a forma organizada e ordeira como decorreram as eleições que foram caracterizadas por uma participação activa da população e marcadas por um clima propício para que as pessoas votassem livremente sem pressão e sem violência.
 
Ainda de acordo com o interlocutor, os cidadãos devem render graças a Deus que iluminou a consciência da população e à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) que criou um ambiente propício para que tal acto muito importante para a história de Angola decorresse da melhor forma.
 

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