CCM – Lusa, com
foto de Paulo Novais, Lusa
Porto, 25 set
(Lusa) – A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) desafiou
hoje os portugueses a participarem nas manifestações de 29 setembro e de 05 de
outubro porque só através da “luta” se pode alterar a “desgraça nacional”.
“O apelo que temos
de fazer é que só através da luta é que é possível alterar esta situação de
desgraça nacional para onde nos tem vindo a empurrar a política de direita”,
declarou o coordenador da CGTP Porto, após uma reunião com a Direção da Organização
Regional do Porto (DORP) do PCP.
João Torres
declarou aos jornalistas que a deslocação ao PCP do Porto é “nem mais, nem
menos, do que o corolário lógico de reunir com alguém que partilha em muito
daquilo que são os nossos problemas”.
“Há uma grande
sintonia relativamente a isto e a nossa felicidade é pode contar com um partido
como este, um partido que sente e sofre com os problemas dos trabalhadores”,
disse João Torres, acrescentando que contando com o “PCP, a CGTP se sente muito
mais forte para desenvolver o seu trabalho”.
Para João Torres, a
Taxa Social Única (TSU) foi a medida que mais claramente mostrou a posição
deste Governo relativamente à sociedade portuguesa.
“De que lado se
posicionou? Claramente ficou visto que eles roubam aos pobres para entregar o
fruto desse roubo aos ricos, neste caso aos patrões, ao grande Capital e
portanto foi uma cosia que toda a gente a viu”, disse o coordenador da CGTP no
Porto.
Belmiro Magalhães,
da DORP, acrescentou que na reunião se abordou a situação económica e social do
distrito do Porto e do país e que se convergiu na análise que o Porto e do país
estão a ser “vítimas de uma política de desastre nacional”, e que “importa pôr
fim a este ciclo vicioso de recessão económica”.
A CGTP promoveu uma
manifestação para o próximo sábado, em Lisboa, para protestar contra as medidas
aplicadas pelo Governo.
Os subscritores do
manifesto “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!” também já apelaram
hoje à participação massiva na manifestação de sábado, em Lisboa, convocada
pela central sindical CGTP.
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