Expresso - Lusa
Porque é urgente
"traçar um novo rumo", subscritores do manifesto "Que se lixe a troika!
Queremos as nossas vidas!", apelam à participação na manifestação da CGTP.
Os subscritores do
manifesto "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" apelaram
hoje à participação massiva na manifestação de sábado, em Lisboa, convocada
pela central sindical CGTP.
Em comunicado, os subscritores
das manifestações de 15 de setembro e da vigília, dia 21, junto ao Palácio de
Belém, em Lisboa, consideram ser necessário que os protestos continuem, já que
é "cada vez mais urgente traçar um novo rumo" e que tenha "as
pessoas como centro das atenções, e não bancos e mercados ou interesses
financeiros e especulativos".
Os promotores da
manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", que
reuniram a 15 de setembro centenas de milhares de pessoas em diversas cidades
do país, adiantam que os portugueses devem esquecer divergências e unir-se a
outras forças organizadas e aos movimentos que recusam este rumo, "numa
frente de resistência comum".
"Cegueira e
surdez à voz do povo"
Nesse sentido,
apelam à participação, no sábado, em Lisboa, na manifestação promovida pela
CGTP, sublinhando que os problemas do país não se resolvem com o Governo
"a passar a tirar de outra maneira aquilo que roubava na TSU" (Taxa
Social Única).
Os subscritores
referem também que "ao conquistarem as ruas das suas cidades sob o lema
'Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!', centenas de milhares tomaram
uma posição firme de denúncia de um programa, de um Governo e de um método
anti-democrático".
Criticam ainda os
resultados do Conselho de Estado, que após mais de oito horas de reunião apenas
"sugerem, sem concretizar, um possível recuo na subida da TSU para os
trabalhadores".
"O Conselho de
Estado revelou os mesmos defeitos de cegueira e surdez à voz do povo,
característicos do Governo, desrespeitando e reinterpretando a seu gosto estes
últimos e inequívocos protestos, num texto paupérrimo e vazio, uma manobra de bluff
político", lê-se no apelo à manifestação, acrescentando que é "grave
a avaliação de que sem o protesto cívico não se teria alterado" a TSU.
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