terça-feira, 25 de setembro de 2012

“QUE SE LIXE A TROIKA” TAMBÉM VAI À MANIFESTAÇÃO DA CGTP

 

Expresso - Lusa
 
Porque é urgente "traçar um novo rumo", subscritores do manifesto "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", apelam à participação na manifestação da CGTP.
 
Os subscritores do manifesto "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" apelaram hoje à participação massiva na manifestação de sábado, em Lisboa, convocada pela central sindical CGTP.
 
Em comunicado, os subscritores das manifestações de 15 de setembro e da vigília, dia 21, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, consideram ser necessário que os protestos continuem, já que é "cada vez mais urgente traçar um novo rumo" e que tenha "as pessoas como centro das atenções, e não bancos e mercados ou interesses financeiros e especulativos".
 
Os promotores da manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", que reuniram a 15 de setembro centenas de milhares de pessoas em diversas cidades do país, adiantam que os portugueses devem esquecer divergências e unir-se a outras forças organizadas e aos movimentos que recusam este rumo, "numa frente de resistência comum".
 
"Cegueira e surdez à voz do povo"
 
Nesse sentido, apelam à participação, no sábado, em Lisboa, na manifestação promovida pela CGTP, sublinhando que os problemas do país não se resolvem com o Governo "a passar a tirar de outra maneira aquilo que roubava na TSU" (Taxa Social Única).
 
Os subscritores referem também que "ao conquistarem as ruas das suas cidades sob o lema 'Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!', centenas de milhares tomaram uma posição firme de denúncia de um programa, de um Governo e de um método anti-democrático".
 
Criticam ainda os resultados do Conselho de Estado, que após mais de oito horas de reunião apenas "sugerem, sem concretizar, um possível recuo na subida da TSU para os trabalhadores".
 
"O Conselho de Estado revelou os mesmos defeitos de cegueira e surdez à voz do povo, característicos do Governo, desrespeitando e reinterpretando a seu gosto estes últimos e inequívocos protestos, num texto paupérrimo e vazio, uma manobra de bluff político", lê-se no apelo à manifestação, acrescentando que é "grave a avaliação de que sem o protesto cívico não se teria alterado" a TSU.
 

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