quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Portugal: PSP REFORÇA SEGURANÇA DE PASSOS COELHO

 


São agora 12 os polícias que estão reservados para o primeiro-ministro. Chefe de Governo já tem segurança ao nível de Sócrates em final de mandato.
 
Celso Paiva Sol – Rádio Renascença, com foto
 
A segurança pessoal dos membros do Governo está a ser reforçada. Na sequência dos recentes casos de tentativas de agressão, e numa altura em que as novas medidas de austeridade geram muita contestação, a Renascença sabe que a PSP reforçou o pessoal que tem empenhado na segurança de alguns ministros.
 
No caso de Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro já tem tanta segurança como José Sócrates em fim de mandato. O chefe de Governo é acompanhado em permanência por três equipas do corpo de segurança pessoal da PSP, estando-lhe já reservada uma quarta equipa de prevenção. Ao todo, são 12 agentes.
 
Do ponto de vista da ameaça, cuja avaliação é da responsabilidade dos serviços secretos, não tem havido alterações ao longo destes 15 meses de mandato do Governo. Numa outra vertente - a de risco, a cargo da própria PSP, houve várias alterações.

Sensivelmente desde a festa do PSD no Pontal, a 14 de Agosto, a PSP reformulou os planos para vários membros do Governo. Ao primeiro-ministro, a polícia atribuiu mais uma equipa permanente de três elementos e mais alguns elementos misturados e disfarçados entre as pessoas que aguardam Passos Coelho em locais públicos.
 
No caso do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, a PSP manteve as duas equipas em permanência, mas acrescentou-lhe uma de prevenção (nove elementos ao todo). Ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, foi atribuída mais uma equipa (seis elementos).
 
Nas últimas semanas, também a segurança do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, foi reavaliada, mas, neste caso, sem que daí tenha resultado qualquer alteração.
 
Esta adequação da segurança não se limita ao reforço do número de equipas. Passa também pela alteração de itinerários e até o corte esporádico de algumas vias de circulação, a colocação de outros agentes fardados em determinados locais e a alteração de locais e horários da exposição pública destas figuras políticas.
 
O caso mais recente de ameaça à integridade de um membro do Governo envolveu a ministra da Agricultura. Um homem tentou atingir Assunção Cristas com um ovo

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