TSF - Publicado ontem
às 23:44
A acusação do
governo da Guiné-Bissau surge depois de Paulo Portas ter dito, em comunicado,
que os problemas que o país enfrenta não podem ser resolvidos pela via militar.
Num comunicado lido
pelo ministro da comunicação do atual governo da Guiné-Bissau, o executivo
guineense diz que Portugal, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(CPLP), e o ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, são promotores de uma
tentativa de desestabilização para fazer cair o governo.
Antes disto, o
Ministério dos Negócios Estrangeiros português tinha emitido um comunicado no
qual dizia que «não há uma solução militar para os problemas com que a
Guiné-Bissau se confronta».
O ministro Paulo
Portas reagia assim ao ataque deste domingo, sublinhando que «apenas por um
processo político será possível superar a atual situação de crise».
A TSF já tentou
depois desta acusação do governo guineense ouvir uma reação do Ministério dos
Negócios Estrangeiros, mas até agora sem sucesso.
Recorde-se que, na
última madrugada, houve um assalto a uma unidade de elite do exército guineense que causou
seis mortos.
Depois de uma longa
reunião com as chefias militares, a presidência revelou que quem liderou o
assalto, que acabou falhado, foi um militar que terá estado ligado ao
assassinato de Nino Vieira.
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