Cerca de 400
trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram juntar-se à greve geral
decretada para 14 de novembro e preparar novas formas de luta.
Numa moção aprovada
por unanimidade e aclamação, os trabalhadores dizem estar «conscientes da
necessidade de derrotar toda a ofensiva imposta quer pelo governo quer pela
administração».
Por isso, vão
entregar terça-feira uma proposta de revisão parcial do Acordo de Empresa (AE)
e «prosseguir a luta, caso o Conselho de Administração, em tempo oportuno, não
responder à proposta reivindicativa».
Paulo Alves, da
Comissão de Trabalhadores, explicou à Lusa que «o que está em causa é o não
cumprimento do AE no que respeita ao pagamento das horas extraordinárias e dos
subsídios de férias e de natal».
Em causa está
também o despedimento de 20 por cento dos funcionários previsto no Orçamento do
Estado para 2013, o que representa 300 trabalhadores, e a «tentativa do Estado
de privatizar a empresa a todo o custo», disse.
Presente no
plenário, o deputado do Bloco de Esquerda (BE) Pedro Filipe Soares disse à Lusa
estar a mostrar «solidariedade num momento em que, segundo a previsão do OE, 20
por cento dos trabalhadores serão despedidos».
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