quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Moçambique: ALEMÃO AFOGA-SE, LUÍSA E BARCLAYS, CRIANÇAS EM ESCOLAS DE FOME

 


Turista alemão morre afogado na província moçambicana de Inhambane
 
11 de Outubro de 2012, 09:35
 
Maputo, 11 out (Lusa) - Um turista alemão de 73 anos morreu na segunda-feira na Praia do Tofo, província de Inhambane, sul de Moçambique, vítima de afogamento, disse hoje à Lusa a porta-voz do Comando da Polícia moçambicana em Inhambane, Edna Macuácuá.
 
Segundo a mesma fonte, Richard Poche estava na companhia de oito turistas numa sessão de mergulho, quando foi visto a flutuar de cabeça para baixo e retirado da água já sem vida.
 
"A família diz que vai cremá-lo cá em Moçambique e levar as cinzas para a Alemanha", indicou Edna Macuácuá.
 
A Praia do Tofo é uma das mais procuradas por turistas e mergulhadores na província de Inhambane, uma região conhecida pelas suas atrações de turismo enquanto estância balnear.
 
PMA // VM.
 
Ex-PM Luísa Diogo acusada de conflito de interesses como presidente do Barclays Moçambique
 
11 de Outubro de 2012, 12:13
 
Maputo, 11 out (Lusa) - O Centro de Integridade Pública (CIP) de Moçambique considera que a antiga primeira-ministra moçambicana Luísa Diogo devia ter recusado o cargo de presidente do Banco Barclays Moçambique por ter concedido benefícios fiscais, supostamente indevidos.
 
Uma análise jurídica do CIP, hoje divulgada, acusa Luísa Diogo de falta de ética, ao assentir benefícios fiscais à instituição bancária, filial do grupo financeiro britânico Barclays, a que hoje preside.
 
A garantia de atribuição dos benefícios fiscais na altura em que Luísa Diogo era ministra do Plano e Finanças foi avançada pelo próprio Barclays no relatório e contas referentes ao exercício financeiro do ano de 2011, publicado há dias em Maputo.
 
No documento, a que a Lusa teve acesso, o CIP refere que "embora nada a impeça legalmente, por razões de natureza eminentemente ética, Luísa Diogo devia ter recusado o convite para assumir funções nos quadros de direção do Barclays Bank, por esta instituição ter beneficiado de isenções fiscais concedidas por si na sua qualidade de ministra do Plano e Finanças".
 
Segundo o CIP, durante o período em que respondia pelo pelouro do Plano e Finanças, Luísa Diogo usou da prerrogativa que constava do Código de Benefícios Fiscais aprovado pelo Decreto n.º 12/93, de 21 de julho, para reduzir as taxas de contribuição fiscal do Barclays.
 
O incentivo fiscal, previsto num decreto já revogado, destinava-se a investimentos em empreendimentos novos, bem como à reabilitação de empreendimentos existentes que se encontrassem em situação de paralisação por obsolescência ou destruição por atos da guerra civil, terminada em 1992.
 
Aos empreendimentos elegíveis, esta norma jurídica conferia "uma redução em 50 por cento da taxa da Contribuição Industrial e do Imposto Complementar, durante o período de recuperação dos investimentos que não deverão exceder 10 exercícios fiscais contados a partir do início da exploração", o que não se aplica ao Barclays, de acordo com o CIP.
 
"Mas, como se pode constatar, este benefício só seria concedido aos investimentos realizados em empreendimentos novos e à reabilitação de empreendimentos existentes que se encontrem em situação de paralisação por obsolescência ou destruição por atos de guerra", lembra o CIP.
 
"Sucede que a aquisição de 80 por cento do então Banco Austral não se enquadrava em nenhuma das categorias acima referidas, já que não se tratava de um investimento novo nem de reabilitação de empreendimento em situação de paralisação, pois o então Banco Austral estava em pleno funcionamento", defende a análise do CIP.
 
MMT // VM.
 
Mais crianças dependem de lanche escolar na província moçambicana de Manica
 
11 de Outubro de 2012, 12:41
 
Chimoio, Moçambique, 11 out (Lusa) - O número de crianças dependentes de donativo alimentar para frequentar escolas nos distritos de Manica, centro de Moçambique, aumentou, mas o Governo diz-se impossibilitado de garantir apoio a mais alunos, disse hoje à Lusa fonte oficial.
 
"Temos agora um parceiro que distribui alimentação nalgumas escolas, mas não há condições financeiras para garantir a permanência nas escolas de mais crianças", disse à Lusa Estêvão Rupela, diretor provincial da Educação e Cultura de Manica.
 
A fome, nalguns distritos de Manica, tem condicionado várias crianças a frequentar o ensino, o que leva as autoridades governamentais a procurarem parceiros para apoio alimentar, incentivando a presença de alunos nas aulas.
 
Este ano, 89.770 crianças, de 144 escolas, dos distritos de Manica, Sussundenga e Gondola beneficiam do programa Lanche Escolar, através da Join Aid Management (JAM), uma organização norte-americana que assiste também doentes com HIV/SIDA.
 
O Programa Alimentar Mundial (PAM), que assistia todos os 10 distritos da província de Manica, retirou o apoio, de forma gradual, deixando sem assistência muitas crianças de distritos onde a fome é crónica, como Tambara e Machaze.
 
"O PAM assistia a província toda e depois da sua retirada iniciámos uma monitoria por via de sensibilização às comunidades" para evitar abandono das crianças e queda de aproveitamento escolar, disse à Lusa Fernando Living, chefe do departamento de programas especiais na direção provincial da Educação e Cultura de Manica.
 
Entretanto, disse, o Governo vai colocar em marcha, no próximo ano, o novo Programa Nacional de Alimentação Escolar, que deverá apoiar mais crianças com papas enriquecidas, para suprir a fome e a desnutrição nos alunos.
 
"Vamos começar com a formação dos gestores do Programa Nacional de Alimentação Escolar, para garantir a melhor execução da iniciativa, após a sua introdução" disse Fernando Living, que garante maior abrangência do programa.
 
O Governo estimou que cerca de duas mil pessoas estariam "a braços com uma fome extrema", nos distritos de Tambara, Macossa, Gondola e Machaze, na sequência da perda da maior parte das culturas, por terem sido afetadas por efeitos combinados de chuva e seca.
 
AYAC // VM.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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1 comentário:

Anónimo disse...

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