Município de Maputo
vai agravar preços de transporte público no final do mês
22 de Outubro de
2012, 10:56
22 out (Lusa) - O
preço de viagem nos transportes públicos do Estado vai subir para 0,18 euros em
Maputo e para 0,23 euros nos operadores privados, disse hoje à Lusa o vereador
dos Transportes de Maputo, João Matlombe.
O agravamento do
preço do transporte de passageiros em Maputo é o primeiro desde 2010, quando a
população da capital moçambicana respondeu com manifestações violentas a uma
tentativa de aumento das tarifas dos operadores privados, vulgo
"chapa", que asseguram a maior parcela de transportes em Maputo.
A inviabilização
pela população dos aumentos dos preços de transporte em Maputo obrigou a que o
Governo central determinasse a manutenção da tarifa em cinco meticais (0,13
euros) no transporte público do Estado e em 7,5 (0,19 euros) para o transporte
privado.
Proposta de
Orçamento do Estado moçambicano prevê redução de apoio externo em 6,9 por cento
22 de Outubro de
2012, 12:40
Maputo, 22 out
(Lusa) - A proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) de Moçambique para 2013
prevê uma redução de 6,9 por cento da ajuda externa às despesas estatais do
país, estimadas em cerca de 4,6 mil milhões de euros.
O OGE 2013 refere
que os recursos externos vão financiar 32,8 por cento das despesas estatais,
contra 39,5 por cento este ano, enquanto o financiamento interno ao orçamento
vai aumentar 6,7 por cento.
Os recursos
internos foram responsáveis por 60,5 por cento das despesas do Estado este ano
e vão suportar 67,2 por cento do OGE do próximo ano, indica o documento.
O OGE aponta para
um défice orçamental de 12,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), que será
coberto por donativos, créditos externos e crédito interno.
Do total das
despesas do Estado projetadas para o próximo ano, pouco mais de 2,6 mil milhões
de euros serão destinados à rubrica do funcionamento do Estado, cerca de 1,8
mil milhões de euros para investimentos e pouco mais de 258 milhões de euros
para operações financeiras.
PMA // VM.
Banco Mundial
garante "apoio incondicional" a Moçambique
22 de Outubro de
2012, 12:52
Maputo, 22 out
(Lusa) - O diretor do Banco Mundial em Moçambique, Clarence Clarke, assegurou
hoje "apoio incondicional" ao país, que nos últimos 27 anos recebeu
investimentos estimados em mais de quatro mil milhões de dólares para diversos
projetos de desenvolvimento.
"O nosso
suporte vai continuar sem condições", garantiu hoje o diretor do Banco
Mundial em Moçambique num encontro com a imprensa para falar sobre a cooperação
bilateral.
Clarence Clarke
considerou o país "um exemplo de sucesso em África" no combate à
pobreza nos últimos anos, pelo que o Banco Mundial, disse, tem interesse de
continuar a prestar apoio técnico-financeiro em diversos projetos.
"Vamos
continuar a ajudar na qualidade de análise técnica económica", afirmou o
responsável, que, no entanto, não precisou o período de ajuda ao país.
Moçambique aderiu
ao grupo de Bretton Woods, que integra o Banco Mundial e o Fundo Monetário
Internacional, em 1984, tendo, desde então, recebido mais de quatro mil milhões
de dólares (cerca de 3,06 mil milhões de dólares) especialmente para projetos
de reconstrução do país no período pós-conflito armado de 16 anos.
Do grupo de 19
países e instituições financeiras que apoiam mais de metade do orçamento
moçambicano, o Banco Mundial é o principal doador, desembolsando anualmente 110
milhões de dólares (cerca de 84,2 milhões de euros).
Em consequência, a
instituição conseguiu criar "condições para um equilíbrio
macroeconómico" e auxiliar na "sustentabilidade do crescimento
económico robusto das últimas três décadas o qual ajudou a tirar mais de três
milhões de pessoas da extrema pobreza", exemplificou, por seu turno, o
oficial sénior de operações do Banco Mundial em Moçambique, John Factora.
Mas o país mantém
enormes desafios: "precisa de se dotar de instituições e legislação
adequadas que possam garantir que os recursos sirvam a agenda de
desenvolvimento e não se tornem numa maldição", disse Clarence Clarke.
"Iremos
partilhar aquilo que é a nossa visão e trabalho concreto nesta matéria",
garantiu, contudo, o diretor do Banco Mundial em Moçambique.
MMT // VM.
Malaui em consultas
com Maputo sobre alargamento da pesquisa petrolífera no Lago Niassa
22 de Outubro de
2012, 14:35
Maputo, 22 out
(Lusa) - O Malaui está a realizar consultas com as autoridades moçambicanas
sobre a possibilidade de aumentar a prospeção de petróleo no lago Niassa, que
traça a fronteira entre os dois países, disse no domingo o ministro das Minas
malauiano.
O lago Niassa está
no centro de uma disputa entre o Malaui e a Tanzânia, devido aos limites de
soberania de cada um dos países sobre a extensão de água, onde o executivo
malauiano realiza várias pesquisas sobre recursos naturais e que as autoridades
tanzanianas contestam.
Uma vez que o lago
Niassa também delimita a fronteira com Moçambique, o Malaui admitiu estar em
consultas com Maputo sobre a possibilidade de o país alargar a área de pesquisa
de recursos naturais, disse o ministro das Minas malauiano, Cassim Chilumpha,
citado pelo jornal Daily Times, do Malaui.
A iniciativa de
Lilongwe, assinalou o diário, visa prevenir a animosidade, que quase degenerava
em conflito com Dar es Salaam devido ao lago Niassa.
Segundo Cassim
Chilumpha, o Governo do Malaui está mais cauteloso na atribuição de novos
blocos de prospeção de petróleo no lago Niassa, na área que está próxima da
fronteira com Moçambique.
Em setembro, o
ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Oldemiro Baloi, disse à Lusa
que "não há problema nenhum porque a fronteira do lago Niassa com o Malawi
está claramente delimitada, quanto muito carece de uma reafirmação".
Ao contrário do que
sucede com Moçambique, em que o lago Niassa (Malaui, para os anglófonos) é
quase sempre dividido a meio, o Malaui reclama todo o lago, incluindo a costa
tanzaniana, na área em que faz fronteira com este país.
PMA //EJ.
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
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