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Em comunicado, o
líder do CDS assegura que vai aprovar o Orçamento «em nome do sentido
patriótico» e reitera que Portugal se encontra numa situação de «emergência».
O líder do CDS
garantiu, esta quinta-feira, que o seu partido aprovará o Orçamento de Estado
que foi apresentado na Assembleia da República na segunda-feira.
Em comunicado,
Paulo Portas, que explicou que toma esta atitude «em nome do sentido
patriótico», reiterou que Portugal se encontra numa situação de «emergência» e
que, por isso, não suportaria uma crise política.
Portas adiantou
ainda que coloca mais uma vez os interesses do país à frente dos interesses
partidários e explica que o país não pode ter uma crise política, pois esta
agravaria ainda mais a situação económica e social extremamente sensível de
Portugal.
Para o líder do
CDS, que assegura que o seu partido contribuirá para melhorar o Orçamento, a
inexistência de um OE constituiria em si mesmo o incumprimento dos compromissos
estabelecidos com a troika.
Paulo Portas
defende, por isso, que «não há margem para riscos suplementares», repete as
palavras «dever» e «responsabilidade» e recorda que o CDS «deve estar à altura
das circunstâncias».
Apesar de anunciar
o voto favorável ao Orçamento de Estado três dias depois da apresentação do
documento no Parlamento, o líder do CDS não faz neste comunicado qualquer
avaliação deste documento.
Neste comunicado,
Portas não se refere também ao estado da coligação governamental nem ao PSD nem
à sua relação com o primeiro-ministro Passos Coelho.
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