Henrique Monteiro –
Expresso, opinião, em Blogues
A Universidade
Lusófona vai ver-se em palpos de aranha para resolver o caso do (por ora) Dr.
Relvas, de acordo com a decisão do Ministério da Educação.
É que, se assume as
equivalências que lhe deu, vai ter os chefes dos ranchos folclóricos, os
mandantes do baile mandado e os almoxarifes das confrarias a quererem
equivalências idênticas para passarem a doutores.
Caso retire o Dr. a
Miguel Relvas, passando-o a sôr Relvas, vai ter de fazer o mesmo a inúmeros
figurantes que, entretanto, subiram em carreiras da Administração Pública ou
ingressaram em postos em que a licenciatura é exigida. A ver vamos, como
resolvem o berbicacho...
Falando de outro
assunto (mas como dizia o velho Eduardo Guerra Carneiro, poeta e jornalista,
"isto anda tudo ligado"), descobri, via relatório do FMI, que voltaremos
ao nível da dívida pública de 2007 daqui a 17 anos.
Confesso que estou
entusiasmado por, quando tiver 73 anos, ter ainda a hipótese de uma vida normal.
Prometo que se lá chegar, e se a crise tiver mesmo acabado, sou capaz de
brindar ao sôr ou ao Dr. Relvas, consoante for a decisão da Universidade. Mas,
até lá, ocorre-me que a minirremodelação de ontem tinha sido uma oportunidade
de ouro para o Governo se ver livre do putativo Dr.
E escusam de me
acusar de estar em campanha contra Relvas. Como já escrevi no meu Facebook, eu
sei que há uma campanha contra ele, na qual participo, com todo o gosto, e na
medida das minhas possibilidades.
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