Segundo o semanário
Expresso
No penúltimo dia
como Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro pediu ao Supremo
Tribunal de Justiça para validar escutas em que intervém Passos Coelho. Segundo
a edição do Expresso deste sábado, que cita uma fonte judicial, o
primeiro-ministro “foi escutado fortuitamente no âmbito do processo Monte
Branco".
O caso Monte Branco
envolve quatro banqueiros portugueses e suíços e um cambista, detidos em Maio
por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Passos Coelho terá
participado numa conversa telefónica escutada durante a investigação. O jornal
não conseguiu, porém, apurar a identidade da pessoa sob escuta.
O gabinete do primeiro-ministro recusou comentar o assunto, alegando desconhecer o caso.
O CD com a gravação foi entregue na Procuradoria-Geral da República pela directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, conta o Expresso na notícia, que faz manchete.
O pedido de validação foi depois dirigido ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha de Nascimento. Contactado pelo semanário, o presidente do Supremo não respondeu por se encontrar em viagem ao estrangeiro.
Ainda de acordo com o Expresso, o pedido feito por Pinto Monteiro não foi acompanhado de qualquer participação-crime. O procurador Rosário Teixeira, que lidera a investigação, não especificou no pedido de validação o motivo pelo qual o teor da conversa é considerado suspeito.
Já na passada segunda-feira, o PÚBLICO revelou que o ministro-adjunto de Passos Coelho, Miguel Relvas, foi também escutado numa conversa com José Maria Ricciardi, do BESI (Banco Espírito Santo Investimento), no âmbito do mesmo processo Monte Branco.
Ao que o PÚBLICO apurou, o Ministério Público tem na sua posse gravações de conversas entre os dois, no período entre Setembro de 2011 e Fevereiro deste ano, no quadro da recolha de informações (e não de recolha de prova) para ajudar a desmantelar aquela que é a maior rede de sempre de fuga ao fisco e de branqueamento de capitais a operar em Portugal, com ligações ao banco suíço de investimento UBS.
O gabinete do primeiro-ministro recusou comentar o assunto, alegando desconhecer o caso.
O CD com a gravação foi entregue na Procuradoria-Geral da República pela directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, conta o Expresso na notícia, que faz manchete.
O pedido de validação foi depois dirigido ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha de Nascimento. Contactado pelo semanário, o presidente do Supremo não respondeu por se encontrar em viagem ao estrangeiro.
Ainda de acordo com o Expresso, o pedido feito por Pinto Monteiro não foi acompanhado de qualquer participação-crime. O procurador Rosário Teixeira, que lidera a investigação, não especificou no pedido de validação o motivo pelo qual o teor da conversa é considerado suspeito.
Já na passada segunda-feira, o PÚBLICO revelou que o ministro-adjunto de Passos Coelho, Miguel Relvas, foi também escutado numa conversa com José Maria Ricciardi, do BESI (Banco Espírito Santo Investimento), no âmbito do mesmo processo Monte Branco.
Ao que o PÚBLICO apurou, o Ministério Público tem na sua posse gravações de conversas entre os dois, no período entre Setembro de 2011 e Fevereiro deste ano, no quadro da recolha de informações (e não de recolha de prova) para ajudar a desmantelar aquela que é a maior rede de sempre de fuga ao fisco e de branqueamento de capitais a operar em Portugal, com ligações ao banco suíço de investimento UBS.
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