SK – MAG – Lusa, com foto
Lisboa, 31 out
(Lusa) – Movimentos ligados aos protestos de rua e estruturas sindicais
concentram-se hoje, em frente ao parlamento, em Lisboa, para marcarem a
votação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado 2013, que acusam
de "hipotecar o futuro" do país.
Apesar de serem
várias as iniciativas e as formas de protesto que hoje pretendem assinalar a
votação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2013, na
Assembleia da República (AR), a maioria das plataformas, movimentos e grupos de
cidadãos contactados pela Lusa destacam a "acumulação de forças" a
que se está a assistir, entre as várias ações de luta.
Às 15:00, os
signatários do apelo "Que se lixe a Troika!" e outras plataformas e
grupos de cidadãos, ligados aos protestos de rua, constituem as primeiras
hostes da concentração marcada, à porta do Parlamento.
Uma "vigia de
protesto", que se prolongará noite dentro, visa denunciar, a "uma só
voz", a austeridade que está a ser imposta aos portugueses e exigir a
demissão de "um Governo que está ao mando da troika".
Para as vários
grupos e movimentos que aderiram ao apelo "Que se lixe a Troika! Este
Orçamento não passará", as contas do Estado que o governo apresentou para
2013 são uma "reafirmação e o agravamento" de uma política que
"levou o país ao desastre".
Para Davide Santos,
da Plataforma 15 de Outubro, um dos grupos que vai estar junto à escadaria da
AR, logo às 15:00, o objetivo é "travar a toda força" um Orçamento
"feito contra os trabalhadores", que, no caso de ser aprovado, vai
"hipotecar o futuro dos portugueses".
Como tal apelou à
participação de "todos os portugueses", frisando que, em anteriores
protestos, ficou "comprovado que o povo, quando sai à rua, pode fazer
recuar o Governo".
À Lusa, Ana Rajado,
do Movimento Sem Emprego (MSE), lembrou ainda que vários movimentos vão
solidarizar-se com a greve dos estivadores, que têm sido "ignorados pela
comunicação social" e que também se manifestam, a partir das 19:00, em
frente ao Parlamento.
No Marquês de
Pombal, em Lisboa, os trabalhadores da administração central, regional e local
começam por se reunir às 15:30, numa ação de protesto convocada pela Frente
Comum dos Sindicatos da Administração Pública, antes de seguirem também para à
AR.
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