segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Portugal - Gaspar falou: Situação difícil… mas com um estado social mais justo

 

"Situação é muito difícil"
 
Luís Reis Pires - Económico
 
O ministro das Finanças disse que o sexto exame da 'troika' terminou "com sucesso".
 
Vítor Gaspar reiterou hoje que o cumprimento do programa de ajustamento "é fundamental" e que as perspectivas macroeconómicas e orçamentais se mantêm, mas frisou que não se podem "minimizar os riscos e incertezas externas".
 
Nesse sentido, o ministro reconheceu que "a situação é muito difícil" e que "as condições são adversas", mas que "o ajustamento continua".
 
As declarações de Vítor Gaspar foram proferidas durante a conferência de imprensa para apresentação dos resultados da sexta avaliação do programa de ajustamento, que está a decorrer no Ministério das Finanças.
 
"Queremos assegurar um Estado Social mais justo"
 
Luís Reis Pires - Económico
 
Vítor Gaspar afirma que os cortes de despesa no Estado serão de "pelo menos" quatro mil milhões.
 
Apesar dos resultados só ficarem prontos durante a sétima revisão do programa de ajustamento, marcada para Fevereiro, o trabalho do Governo e da 'troika' para identificar as áreas de corte no processo de reforma do Estado já começou, disse hoje o ministro das Finanças.
 
Durante a conferência de imprensa para apresentação dos resultados da sexta avaliação, a decorrer no Ministério das Finanças, Gaspar sublinhou que "um Estado Social forte" é uma "característica comum a todos os Estados-membros" europeus e que diferencia a Europa de outros grandes blocos económicos. "Todos os Estados-membros se distinguem por desenvolvimento humano elevado ou muito elevado", recordou.
 
Mas a manutenção da capacidade dos Estados manterem funções sociais equilibradas "exige um grande esforço", notou, e é nesse cenário que se enquadra a reforma do Estado que o Executivo pretende levar avante. "Queremos assegurar um Estado Social mais justo, mais dirigido aos mais desfavorecidos, mais eficaz e eficiente", frisou o ministro, acrescentando que as poupanças que Governo e troika vão identificar serão de "pelo menos" quatro mil milhões de euros.
 

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