Vice-presidente de
Angola colocou primeira pedra de futura refinaria do Lobito
10 de Dezembro de
2012, 19:10
Lobito, Angola, 10
dez (Lusa) - O vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, colocou hoje a
primeira pedra da futura refinaria do Lobito, centro litoral do país.
Segundo as
previsões das autoridades angolanas, a futura refinaria do Lobito deverá
processar diariamente cerca de 200 mil barris de crude e criará 10 mil postos
de trabalho diretos e indiretos.
A futura refinaria
ficará localizada no morro da Quileva, a 10 quilómetros da cidade do Lobito,
numa área de 3.805 hectares.
Segundo a agência
noticiosa angolana Angop, a refinaria do Lobito vai contribuir para
"acabar com a importação de combustíveis e agregar valor ao petróleo bruto
produzido em Angola".
A construção desta
unidade indústria junta-se a um conjunto de investimentos que o Governo
angolano tem vindo a levar a cabo na província de Benguela, nomeadamente o
Aeroporto Internacional da Catumbela, a reabilitação, ampliação e modernização
do Porto do Lobito, a construção do Terminal Mineiro e a recuperação do
Caminho-de-Ferro de Benguela.
A futura refinaria
deverá estar concluída dentro de cinco a seis anos, num investimento calculado
em 5,4 milhões de euros.
A 24 de fevereiro
passado, durante a apresentação dos resultados operacionais da petrolífera
angolana Sonangol a administradora Anabela Fonseca anunciou que a Sonangol
pretendia ficar com 50 por cento da empresa que vier a ser criada para gerir a
refinaria do Lobito.
A empresa italiana
ENI tinha então comunicado à Sonangol o seu interesse em ficar com os restantes
50 por cento, bem como a britânica BP.
EL //JMR.
Capanda aumenta a
energia
Jornal de Angola
A produção de
energia eléctrica pela barragem de Capanda, província de Malange, vai ser
aumentada, a partir do dia 20 ou 22 deste mês, dos actuais 285 megawatts para
315 ou 330, anunciou sábado, à imprensa, um alto responsável da maior
hidroeléctrica do país.
O chefe de operação da barragem, Félix de Carvalho, disse que vai ser posta em prática uma estratégia de gestão da água da albufeira, cujo nível está em crescimento, para a produção de mais energia, com vista a um maior fornecimento de luz eléctrica no período da quadra festiva.
Devido à insuficiente produção de energia, a capital do país, Luanda, que é alimentada pela barragem de Capanda, vive, há já três meses, um período de restrição no fornecimento de energia, provocando sérios transtornos.
Félix de Carvalho, que falava no final de uma visita à província de Malange do ministro da Energia e Águas, garantiu que o nível da albufeira está a subir substancialmente, na ordem de 25 a 30 centímetros por dia, ou seja, um metro em três ou quatro dias.
“Neste momento temos a albufeira com um nível de 927,33 metros e esperamos ter, entre os dias 20 e 22 de Dezembro, 932 metros, um número que nos vai servir para aumentar a produção energética”, assegurou o alto funcionário da barragem de Capanda. Félix de Carvalho informou que o nível ideal da albufeira é de 950 metros para que as quatros turbinas tenham condições de trabalhar no máximo das suas capacidades e gerarem, assim, 130 megawatts por unidade, totalizando uma produção de 520 megawatts. O responsável disse que as quatro turbinas estão em condições de entrarem em funcionamento, assim que os níveis de água o permitirem, já que, com o actual nível da albufeira, não há condições técnicas para os quatros geradores funcionarem ao mesmo tempo e na sua plenitude. O ministro da Energia e Águas, na visita que fez à barragem de Capanda, esteve acompanhado do secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, dos directores nacionais do Ministério da Energia e Águas e dos presidentes dos conselhos de administração das empresas ligadas ao sector.
Além de Capanda, a delegação ministerial deslocou-se também à barragem de Cambambe e ao local onde está em construção a hidroeléctrica de Laúca, em Malange.
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