Trocas comerciais
entre Moçambique e a China ultrapassaram 850 ME entre janeiro e outubro
10 de Dezembro de
2012, 13:20
Maputo, 10 dez
(Lusa) - As trocas comerciais entre Moçambique e a China aumentaram 46 por
cento entre janeiro e outubro, atingindo 1,1 mil milhões de dólares (mais de
850 milhões de euros), indicou hoje o Ministério do Comércio chinês.
O diretor-geral
adjunto do Departamento para Assuntos Africanos e da Ásia Ocidental do
Ministério do Comércio da China, Cao Jiachang , citado pela Agência de Informação de
Moçambique (AIM), afirmou que o fluxo do comércio bilateral registou um
crescimento médio anual superior a 30 por cento.
"De janeiro a
outubro do corrente ano, o volume das nossas trocas comerciais atingiu 1,1 mil
milhões de dólares, uma cifra que corresponde a um aumento de 46 por cento
comparativamente a igual período do ano passado e o dobro comparativamente ao
comércio bilateral entre a China e África", afirmou Cao Jiachang.
De janeiro a
outubro, referiu o diretor-geral adjunto do Departamento para Assuntos
Africanos e da Ásia Ocidental do Ministério do Comércio, Moçambique foi o 23.º
maior parceiro comercial da China, tal como em todo o ano passado.
"Isso demonstra
que temos que fazer um maior esforço para melhorar as nossas trocas
bilaterais", afirmou Cao.
PMA // VM.
Moçambique compra
participação da CGD no Banco Nacional de Investimentos
10 de Dezembro de
2012, 17:22
Maputo, 10 dez
(Lusa) - O Estado moçambicano comprou hoje a posição da Caixa Geral de
Depósitos (CGD) e Banco Comercial e de Investimentos (BCI) no Banco Nacional de
Investimento (BNI), uma instituição criada em 2010 pelos governos de Portugal e
de Moçambique.
Moçambique passa
assim a assumir a totalidade do capital do BNI, que, quando surgiu, assumiu a
sua condição de banco de investimento dedicado ao financiamento de
infraestruturas em Moçambique.
Criado com um
capital social de 500 milhões de dólares, previa-se que o BNI assumisse um
papel chave em dois projectos importantes em Molçambique: Cesul, a espinha
dorsal da rede eléctrica que liga o centro e o sul do país, e a Central Norte
de Cahora Bassa.
Na então sociedade,
os governos moçambicano e português partilhavam em partes iguais 99% das
acções, sendo o remanescente do BCI, detido pela CGD.
Na escritura
pública de constituição do BNI, o então ministro do Estado e das Finanças de
Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, defendeu que o BNI seria catalisador do
desenvolvimento e dinamização de projectos dos empresários dos dois países.
No primeiro
semestre do 2012, o segundo da sua actividade, o BNI registou lucro líquido na
ordem de 25 milhões de meticais, cerca de um milhão de dólares.
LAS // MBA
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