Luanda - O
Presidente da UNITA, Isaías Samakuva visitou nesta quarta-feira, 12, as
famílias de Alves Kamulingui e Isaías Kassule, desaparecidos há sete meses, na
sequência da manifestação de 27 de Maio de 2012. Durante a sua visita, o
Presidente Samakuva constatou o estado dramático e desolador em que se
encontram as famílias privadas de seus principais suportes.
“Viemos manifestar
a nossa solidariedade para com as famílias dos nossos irmãos desaparecidos e
nos inteirarmos das várias preocupações, que acreditamos terem, porque, pelo
que sabemos, Kamulingui e Kassule eram chefes de famílias”, explicou Isaías
Samakuva.
Sete meses depois do desaparecimento dos dois cidadãos, as autoridades policiais não dizem nada sobre o sucedido, apesar de haver factos que poderiam propiciar uma investigação profunda para o esclarecimento da situação.
“Fiquei impressionado, porque, segundo as famílias visitadas, as autoridades não estão a fazer rigorosamente nada para o esclarecimento da situação. Se é por conivência, cumplicidade ou por incompetência só o tempo nos ajudará esclarecer”, afirmou o visitante.
Isaías Samakuva comoveu-se com a situação da pequena Paulina Wessi que deixou de estudar por falta de condições financeiras, desde que seu pai desapareceu.
De salientar que Alves Kamulingui foi raptado no dia 27 de Maio do ano em curso, durante a concentração para a manifestação, enquanto que Isaías Kassule desapareceu dia 29 de Maio, depois de ter sido chamado por um amigo que responde pelo nome de Santos, para um encontro na Escola Angola e Cuba, ao município do Cazenga.
Sete meses depois do desaparecimento dos dois cidadãos, as autoridades policiais não dizem nada sobre o sucedido, apesar de haver factos que poderiam propiciar uma investigação profunda para o esclarecimento da situação.
“Fiquei impressionado, porque, segundo as famílias visitadas, as autoridades não estão a fazer rigorosamente nada para o esclarecimento da situação. Se é por conivência, cumplicidade ou por incompetência só o tempo nos ajudará esclarecer”, afirmou o visitante.
Isaías Samakuva comoveu-se com a situação da pequena Paulina Wessi que deixou de estudar por falta de condições financeiras, desde que seu pai desapareceu.
De salientar que Alves Kamulingui foi raptado no dia 27 de Maio do ano em curso, durante a concentração para a manifestação, enquanto que Isaías Kassule desapareceu dia 29 de Maio, depois de ter sido chamado por um amigo que responde pelo nome de Santos, para um encontro na Escola Angola e Cuba, ao município do Cazenga.
Fonte: Unita
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