domingo, 16 de dezembro de 2012

PASSOS E GASPAR ESBANJAM 10,3 MM€ NÃO RENEGOCIANDO DÍVIDA AGORA - diz ONU

 


Enquanto os portugueses passam fome e todo o tipo de carências inadmissíveis, enquanto os grupos de interesse que se apossaram dos poderes chafurdam na abastança, os fundamentalistas Passos Coelho e Vítor Gaspar prosseguem na senda confessada de empobrecer e destruir sistematicamente Portugal e os portugueses. Entidades e organismos reputados de reconhecidas competências assim deixam perceber. Agora até a ONU.
 
Em Portugal não devem estranhar que Passos e Gaspar se comportem deste modo – o fundamentalismo revelado já há muito os denunciou – nem é de estranhar que Cavaco Silva, na qualidade de pior PR alguma vez existente, siga os versículos e ações da nefasta dupla mesmo que por vezes diga umas quantas palavras enganosas tão ao seu jeito sinuoso. O que os portugueses devem admirar-se é com a sua própria complacência perante a evidência das políticas praticadas por uma trupe que os destrói e que consequentemente destrói o país, inclusive vendendo a preços de saldo as mais-valias da Pátria Lusa.
 
Por este andar o futuro é negro, ainda muito mais do que já o é no presente, se nada for feito para que Portugal retome os caminhos da sensatez e dos comprovados conhecimentos e opiniões de todos os sábios - excepto de Cavaco, Gaspar, Passos Coelho e suas côrtes. (Redação PG)
 
Nações Unidas propõem renegociação da dívida portuguesa
 
Anabela Campos e Jorge Nascimento Rodrigues - Expresso
 
Uma equipa de sete economistas do PNUD, coordenada pelo português Artur Baptista da Silva, apresenta três pontos para uma negociação com a troika da dívida portuguesa. O ganho rondaria 10,3 mil milhões.

"Se Portugal não o fizer já, terá de o fazer daqui a seis meses, de joelhos", afirma Artur Baptista da Silva, o economista português que coordena uma equipa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), encarregada pelo secretário-geral Ban Ki-moon de apresentar um relatório da situação crítica na Europa do Sul.
 
Em entrevista na edição de hoje do Expresso, Baptista da Silva refere a preocupação das Nações Unidas com a evolução da crise das dívidas soberanas na "periferia" da zona euro, as receitas de ajustamento que têm sido colocadas em prática e os riscos geopolíticos que esta situação acarreta.
 
Numa abordagem distinta de outras propostas de renegociação da dívida - como a de Miguel Cadilhe, divulgada pelo Expresso em outubro num artigo de opinião do ex-ministro das Finanças -, a estratégia definida por esta equipa da ONU propõe uma renegociação de 41% da dívida soberana consolidada portuguesa projetada daqui a cinco anos (uma parte da dívida que não deriva das políticas internas dos diversos governos desde a adesão à União Europeia) e a mexida em dois pontos do memorando de entendimento com a troika, que em detalhe o leitor poderá ler na entrevista publicada na edição do Expresso.
 
Artur Baptista da Silva será encarregado pela ONU para dirigir o Observatório Económico e Social das Nações Unidas que se instalará em Portugal por dois anos. O relatório será divulgado no próximo ano.
 
A poupança de 10,3 mil milhões de euros daria para cobrir um défice orçamental de 4,5% e ainda deixaria de saldo cerca de 2,3 mil milhões de euros, que poderiam ser aplicados à devolução de um dos subsídios retirados aos funcionários públicos e aos pensionistas e ao reforço do fundo de emergência social.
 

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