Deputado Jorge
Nogueira acusou o governo de corrupção e camaradagem ao utilizar a verbas do
anel rodoviário do Fogo para o enriquecimento de militantes do PAICV
Em causa o contrato
assinado entre o ministério das infraestruturas e telecomunicações, e Luís
Caetano Pires, proprietário dos terrenos cedidos ao ministério para a
construção da aldeia para servir de base logística da equipa de fiscalização
das obras da circular do fogo.
A denuncia foi feita no parlamento e deu mote ao debate antes da ordem do dia.
Uma denúncia de corrupção feita pelo deputado Jorge Nogueira dominou o período
antes da ordem do dia, no parlamento cabo-verdiano.
As denúncias têm a ver com um contrato assinado para o uso de terrenos para
construção da aldeia que serve de base a equipa de fiscalização durante as
obras do anel rodoviário do fogo. As moradias construídas segundo o
contrato devem ser depois entregues a título definitivo à família que cedeu o
terreno, ou seja a família Pires. A denúncia de Jorge Nogueira é de que está a
ser construído neste terreno um aldeamento de luxo.
É uma denúncia que preocupa a UCID, o líder do partido António Monteiro espera
que a questão seja esmiuçada e as duvidas retiradas, e se necessário pede a
intervenção do ministério publico.
O PAICV, partido que sustenta o governo, também pede o esclarecimento de
situações anómalas, o deputado Júlio Correia lembrou que apesar das críticas o
sector da infra-estruturação é o que tem dado mais visibilidade ao governo.
Sem referir-se especificamente ao caso, o ministro dos assuntos parlamentares,
reiterou que Cabo Verde não é um país corrupto, e o governo também não. Rui
Semedo fechou o debate antes da ordem do dia deixando aos deputados a certeza
de que o anel rodoviário do Fogo vai ser construído a semelhança de várias
outras obras que apelavam ao cepticismo e a descrença dos deputados da oposição.
fonte: Redacção
RCV
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