Liberal (cv)
A indignação dos
professores sobe de tom, não só as suas reivindicações aguardam em
“banho-maria”, como continuam sem resposta à carta endereçada ao
primeiro-ministro e onde defendem a demissão de Fernanda Marques
Praia, 29 janeiro
2013 – Tendo como pano de fundo as progressões nas carreiras e requalificações,
os professores ameaçam de novo com uma greve geral e continuam a defender a
demissão da ministra da Educação e Desporto, Fernanda Marques.
O litígio com o
ministério arrasta-se desde 2005, tendo levado já a uma manifestação que, no
passado mês de Dezembro, juntou cerca de um milhar de professores nas ruas da
cidade da Praia. Paralelamente, foi entregue uma carta ao primeiro-ministro
onde se pede, de igual modo, a demissão da ministra. Mas, pesem embora as
insistentes manifestações de intenção de José Maria Neves – que diz defender o
diálogo social -, a missiva não recebeu ainda resposta do chefe do governo.
As duas
organizações sindicais de professores, o SINDEP (afeto ao partido do governo) e
a FECAP (próximo da oposição), convergem na ideia de que a greve geral será a
única solução para obrigar o executivo a dar resposta às reivindicações dos
docentes. Uma forma de luta que, a não haver uma evolução positiva, deverá ocorrer
no segundo trimestre deste ano.
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