Cheias em
Moçambique já mataram 68 pessoas desde outubro
28 de Janeiro de
2013, 12:00
Maputo, 28 jan
(Lusa) - A época chuvosa que se iniciou em outubro em Moçambique provocou a
morte a 68 pessoas e o deslocamento de 112 mil pessoas, indicou hoje o
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
Em declarações hoje
à imprensa, a porta-voz do INGC, Rita Almeida, afirmou que o número de óbitos
devido às cheias poderá aumentar, uma vez que há várias pessoas desaparecidas.
"Tememos que o
número de vítimas poderá subir, porque muitas pessoas estão em paradeiro
desconhecido pelas suas famílias", disse Rita Almeida.
Cruz Vermelha de
Moçambique pede "mobilização ativa de todo o país" para apoio a
vítimas de cheias
28 de Janeiro de
2013, 13:50
Maputo, 28 jan
(Lusa) - A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) pediu hoje "a mobilização
ativa de todo o país" para o apoio às vítimas das calamidades naturais por
considerar que Moçambique "vive um tempo de sofrimento".
Dados do Instituto
Nacional de Gestão de Calamidade (INGC) referem que pouco mais de 150 mil
pessoas precisam de "assistência alimentar imediata" por terem
perdido tudo devido às cheias que assolam o país.
Desde o iníco da
época das chuvas, em outubro, já perderam a vida 68 pessoas, a maior parte das
quais nas últimas semanas, na província de Gaza, no sul de Moçambique.
O secretário-geral
da CVM, Américo Ubisse, insistiu na necessidade da solidariedade para as
pessoas afetadas pelas inundações, quando recebia uma doação de membros da
Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder em Moçambique, a
favor das vítimas das cheias.
Em declarações à
Lusa, à margem do evento, Ubisse qualificou a fase que o país atravessa como
"um momento de sofrimento, que exige a mobilização ativa" de todos.
"A magnitude
da crise humanitária provocada pelas calamidades naturais não pode ser
enfrentada por um ator isolado", enfatizou Américo Ubisse, invocando o
imperativo da unidade.
A CVM, assinalou,
criou pontos de arrecadação de apoio nas capitais das 11 províncias
moçambicanas e brigadas móveis, com o objetivo de angariar doações para as
vítimas das cheias.
PMA // MLL.
Município de Maputo
cancela pela segunda vez concurso para recolha de lixo
28 de Janeiro de
2013, 09:39
Maputo, 28 jan
(Lusa) - O governo do município de Maputo, sul de Moçambique, anulou, pela
segunda vez consecutiva, o concurso de seleção da empresa de recolha de lixo da
área urbana da capital moçambicana por considerar elevadas as propostas
financeiras dos concorrentes.
O executivo
municipal de Maputo ainda não encontrou uma empresa de recolha de lixo para a
área urbana da capital, depois de ter terminado o contrato com a portuguesa EGH
(do grupo Águas de Portugal) em outubro de 2011.
Em declarações ao
Notícias, de Maputo, o vereador da área de Salubridade e Cemitérios no Conselho
Municipal de Maputo, Florentino Ferreira, disse que foi anulado o concurso
lançado em setembro do ano passado, devido ao elevado custo apresentado pelos
concorrentes.
O cancelamento do
concurso lançado em setembro segue-se à anulação, pelas mesmas razões, do
anterior concurso, lançado em agosto, tendo ambos o apoio do Banco Mundial.
Florentindo
Ferreira adiantou que foi lançado um terceiro concurso, cujo prazo de entrega
de propostas é até ao próximo dia 31, estando a seleção do vencedor agendada
para fevereiro.
Para preencher o
vazio na recolha de lixo em Maputo, as autoridades municipais negociaram com a
firma sul-africana Enviroserv, encarregada de limpar a área suburbana, para
também garantir a limpeza da zona urbana.
Mas a solução não
tem sido eficaz, uma vez que pululam contentores de lixo não recolhido no
centro de Maputo.
PMA // MLL.
Quatro engenheiros
portugueses intoxicados por químico alegadamente usado em câmaras de gás nazis
28 de Janeiro de
2013, 13:15
Maputo, 28 jan
(Lusa) - Quatro engenheiros portugueses ficaram feridos durante uma operação de
fumigação num estaleiro da construtora portuguesa Opway, na província de Gaza,
no sul de Moçambique, disse hoje à Lusa o diretor geral da empresa, Luís Leite
Pinto.
O incidente ocorreu
após uso de um inseticida altamente tóxico, que levou à hospitalização de seis
engenheiros envolvidos na fiscalização da empreitada.
Um dos feridos
graves, alegadamente por fosforeto de alumínio - um inseticida altamente
tóxico, usado nas câmaras de gás nazis para extermínio dos judeus durante a II
Guerra Mundial -, é uma portuguesa que já foi transferida para a África do Sul.
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