Jornal i - Lusa
O bastonário da
Ordem dos Advogados considerou hoje que a não recondução de Cândida Almeida no
DCIAP um "ato legítimo", mas disse esperar que a decisão tenha sido
tomada por razões de serviço e não por razões políticas.
"Isso não tem
comentário nenhum, é um ato legítimo da senhora Procuradora, espero que não
seja por razões políticas ou outras que não sejam razões de serviço",
disse o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, em declarações aos
jornalistas no final da cerimónia de condecoração do antigo Procurador-Geral da
República Pinto Monteiro, do ex-presidente do Tribunal Constitucional e do
antigo presidente do Governo Regional dos Açores Carlos César.
Sublinhando que o
mais importante agora não é comentar quem parte, mas "saber quem vem
aí", Marinho Pinho disse esperar que o próximo responsável do DCIAP deve
ser "um magistrado que ponha os objetivos da investigação criminal acima
de todos os outros".
"Deve ser um
magistrado absolutamente indisponível para obséquios políticos ou perseguições
a pessoas. Nós estamos fartos em Portugal de ver e assistir a que a
investigação criminal seja usada para assassínios de caráter na praça pública
de pessoas sobre as quais ainda não foi formulado um juízo formal de
culpabilidade", disse.
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