AH – GC - Lusa
Professores,
funcionários não docentes, pais e alunos em defesa do ensino público vão
juntar-se na “Maré da Educação” que se apresenta hoje em frente ao ministério,
em Lisboa, para anunciar a participação na manifestação de sábado.
O apelo é para que
toda a comunidade educativa se manifeste no sábado durante o protesto
organizado pelo movimento “Que se Lixe a Troika”, sob o lema “O Povo é Quem
Mais Ordena”.
A “Maré da
Educação” vai juntar-se aos restantes setores da sociedade na praça Marquês de
Pombal, no centro da capital, para protestar contra a política do Governo, em
desfile até ao Terreiro do Paço.
Entre os apoiantes
deste movimento estão estudantes e professores, alguns deles desempregados.
Os manifestantes
alegam que sem educação de qualidade “não há país que resista à crise” e que
não foram os alunos, nem as famílias, nem os professores os responsáveis por
uma dívida que aumenta todos os dias, sob juros anuais que superam o orçamento
da educação.
“Só 32 por cento da
população portuguesa tem o ensino secundário, contra 72 por cento no conjunto
dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico
(OCDE)”, lê-se no texto divulgado esta semana.
Na convocatória
recorda-se ainda que a taxa de licenciados continua muito baixa e que Portugal
é dos países com as propinas mais elevadas da Europa.
“Investir nas
pessoas é investir no país de forma responsável, mas tudo está a ser feito ao
contrário”, dizem.
Sem comentários:
Enviar um comentário