RTP - Lusa, com foto
O número de pessoas
mortas devido às cheias que afetam Moçambique subiu para 91 e cerca de 150 mil
refugiaram-se nos centros de acomodação criados pelo Governo, indicou hoje o
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
Segundo a porta-voz
do INGC, Rita Almeida, três mortes foram registadas no fim de semana na
província da Zambézia, centro de Moçambique, devido as fortes chuvas que caem
na região, fazendo o número total de mortos aumentar para 91.
Rita Almeida
apontou que o número de pessoas diretamente afetadas pelas calamidades
naturais, desde o início da época chuvosa em outubro passado, atinge agora 211
mil, das quais 150 mil estão alojadas em centros de acomodação.
No sul do país, a
região mais afetada pelo mau tempo, os principais rios continuam a baixar de
nível, mantendo a tendência dos últimos dias, acrescentou a porta-voz do INGC.
"O nível do
Rio Limpopo (que deixou submersa a cidade de Chókwé) continua a baixar. É
verdade que em alguns lugares as águas estão a diminuir lentamente, mas não
temos informação de uma nova onda de cheias num futuro próximo", adiantou
Rita Almeida.
Na segunda-feira, a
ligação rodoviária entre as três regiões do país voltou a ficar interrompida,
para permitir a realização de obras de reparação aos estragos provocados pelas
cheias.
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