sábado, 16 de fevereiro de 2013

Portugal: ARMÉNIO CARLOS ACUSA GOVERNO DE IGNORAR PESSOAS





O líder da CGTP acusou o Governo de «estar obcecado com os números» e de ignorar as pessoas ao querer aplicar aos pensionistas a Contribuição Extraordinária de Solidariedade de forma definitiva.

Arménio Carlos disse aos jornalistas que não entende como é que o Governo quer impor uma medida que conta com a oposição de todas as forças políticas da esquerda à direita.

O líder da CGTP comentava uma notícia do semanário Expresso de hoje que fala da intenção do Governo de cortar de forma definitiva as pensões acima dos 1.350 euros, às quais está a ser aplicada a Contribuição Extraordinária de Solidariedade.

O sindicalista falou aos jornalistas no início da manifestação que decorre na capital em defesa de novas políticas para o país e que conta com a participação de milhares de pessoas do distrito de Lisboa.

O desfile decorre ao som de palavras de ordem como "Desemprego em Portugal é vergonha nacional", "O povo unido jamais será vencido" e "Contra a exploração a luta é solução".

A manifestação, que saiu da Praça do Príncipe Real em direção à Praça do Município, decorre de forma ordeira marcada pelo colorido das bandeiras vermelhas da CGTP e por fortes apitadelas.

A jornada nacional de luta da CGTP, que tem como lema 'Contra a Exploração e o Empobrecimento', tem repercussões em todos os distritos do Continente, na Madeira e Açores.

Estão previstas manifestações ou concentrações em todas as capitais de distrito, exceto em Castelo Branco, dado que a manifestação distrital se realizará na Covilhã.

Para o Algarve estão marcadas três manifestações, uma em Faro, uma em Vila Real de Santo António e outra em Portimão.

Nas ilhas estão marcadas concentrações no Funchal, em Angra do Heroísmo, em Ponta Delgada e na Horta.

A jornada de luta foi marcada em protesto contra os cortes salariais e das pensões, o aumento da carga fiscal, o agravamento do custo de vida e do desemprego.

A CGTP reivindica novas políticas que passem pelo aumento imediato dos salário e pensões, o alargamento da proteção social a todos os desempregados e um programa de emergência de combate ao desemprego.

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