terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PRESIDENTE DE TRANSIÇÃO DA GUINÉ-BISSAU NA COREIA DO SUL E COSTA DO MARFIM




MB – VM - Lusa

Bissau, 18 fev (Lusa) - O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, partiu hoje para a Coreia do Sul, onde vai participar num encontro sobre a paz e assistir à posse da nova Presidente do país.

Em declarações aos jornalistas momentos antes da partida, em Bissau, Serifo Nhamadjo, que lidera uma delegação de nove elementos, disse que vai aproveitar o fórum mundial para falar da experiência guineense no domínio da busca de paz.

Após Seul, o Presidente segue diretamente para Abidjan, na Costa de Marfim, onde vai participar na cimeira ordinária de chefes de Estado da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental), em que será também discutida a situação na Guiné-Bissau.

"Vamos levar para a cimeira os resultados das consultas que estão a ser feitas a nível do país para prepararmos uma nova agenda de transição, as ideias bases dessa agenda", disse.

Serifo Nhamadjo afirmou que vai dizer aos seus pares da CEDEAO que a nova agenda de transição está a ser preparada pelos guineenses, mas que o período da mesma só será determinado mediante os temas a serem trabalhados.

"Em resumo, vamos dizer-lhes que o tempo da nova transição dependerá daquilo que vai ser feito, como e porquê, os grandes itens que devem ser tratados", defendeu, admitindo uma possível remodelação do Governo de transição.

Na cimeira da CEDEAO, a Guiné-Bissau vai também falar sobre "a forma de reorganizar o executivo para a materialização da transição", disse.

O chefe de Estado de transição disse ainda que o país conta e contará com os apoios da comunidade internacional para a segunda fase de transição: "Contamos com a comunidade internacional para a sustentabilidade dessa nova agenda de transição".

"Qualquer início tem que ter o pressuposto da avalização da nossa agenda nacional pela comunidade internacional", notou Serifo Nhamadjo, salientando o processo do diálogo interno que, disse, está a conduzir o país para a estabilização.

O Presidente de transição guineense deve regressar ao país no dia 02 de março.

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