António Veríssimo
FAÇA-SE VALER A
DEMOCRACIA - ELEIÇÕES RÁPIDAMENTE E EM FORÇA!
Passos Coelho é
fruto da fonte em que “bebeu” muito do que sabe e põe em prática. Essa fonte
chama-se Ângelo Correia. Ângelo Correia, mentor de Passos, do seu Pedro, esteve
a formar um enorme aldrabão. Um monstro dormente que por isso é desprovido de
sensibilidade social. Um ditador de miolos megeros que aplica o “custe o que
custar” quando há cerca de três milhões de portugueses que já nem sabem como
encontrar proventos para se alimentarem e alimentarem os filhos decentemente.
Isto para não referir despesas que não têm como suportar relativas às escolas
dos filhos, aos transportes, ao vestir, ao calçar, à saúde e às carências
mínimas de que as crianças e adolescentes padecem. O razoado do rol é conhecido.
Na prática existem
1 milhão e trezentos mil portugueses desempregados, muitos destes são casais
com filhos. Desses existem cerca de 50 por cento que não recebem subsídio de
desemprego (uma ridicularia de euros insuficientes). Como é possível enfrentarem
as despesas que no dia-a-dia se lhes deparam? Impossível. A penúria, as
dívidas, a fome, é o beco em que uma monstruosidade chamada Passos Coelho
encurralou esses portugueses. E um pouco ou bastante do seu “custe o que
custar” abrange mais milhões de portugueses. A classe média está a desaparecer.
Este “artista” que nefastamente é primeiro-ministro é obra e barro trabalhado por
Ângelo Correia. É o produto da trampa que o sujeito trabalhou no seu “atelier”.
Trabalhado não só por Ângelo, mas muito por Ângelo, como é referido e conhecido públicamente.
Vem agora Ângelo, o
mentor de tal charlatão, que só ainda é primeiro-ministro por Portugal estar
deficitário de um presidente da República, aconselhar que o mau produto do seu
“atelier” deve remodelar o governo, erguendo o papão das eleições que não
deseja por considerar “que ia criar um problema mais grave do que o que existe
hoje”. Balelas, puras balelas de um modelador de aberrações que se destinam a
servir-se da democracia para serem eleitos mentindo com total descaramento e
que com toda a gravidade inerente nem sequer sabem governar mas sim governar-se
e governar amigos e cadilhos da juventude alaranjada do PSD. Os boys e girls que
comem faustosamente à custa dos esmifrados e abusivamente espoliados
portugueses. Como quase todos no governo, no CDS e no PSD, Ângelo Correia não
pensa em Portugal mas sim em si e nos seus capangas.
As eleições
antecipadas devem ser encaradas como uma consequência natural do desgoverno de
Passos Coelho. Ele não foi eleito para este descalabro a que ainda mais
conduziu Portugal. E mentiu para ser eleito. Passos Coelho perdeu toda a
legitimidade democrática e a punição espera-o à porta das eleições. É isso que
Ângelo Correia e todos os das mesmas cores partidárias e estirpes em sintonia
temem. Que se lixe a democracia, é o que nos deixa perceber Ângelo e os que
temem eleições. Por haver democratas assim é que Portugal e os portugueses, a
Europa e os europeus, estão de rastos. O papão das eleições que "não convêm" e que Ângelo ergue
não existe, a não ser para ser útil aos que querem fazer perdurar vantagens e
interesses dos glutões que andam a sugar os povos europeus. Muito mais em
Portugal, onde sugam o couro, o cabelo, o sangue, os músculos e os ossos. A vida. Ângelo Correia
criou o monstro e quer fazê-lo perdurar como primeiro-ministro. Mas, como em Frankenstein, o monstro
destrói tudo à sua volta e autodestrói-se. Passos Coelho desde que foi eleito que se está
a autodestruir. Continua e continuará. Usa o charlatanismo por escola adquirida.
O monstro já está há muito fora do prazo de validade. Tem de ser desmantelado. Custe o que custar. Faça-se valer a
democracia. Eleições, rapidamente e em força!
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