Polícia diz que
está atenta aos "ataques da Renamo" na principal estrada de
Moçambique
Maputo, 06 abr
(Lusa) - A polícia de Moçambique "está atenta" aos ataques que hoje
ocorreram na principal estrada do país, atribuídos a homens da Renamo, que
causaram pelo menos três mortos e dois feridos, disse à Lusa um comandante
provincial da corporação.
"A polícia não
está indiferente perante os ataques dos homens da Renamo e está a trabalhar
para tornar transitável o troço mais problemático da estrada nacional número
1", disse à Lusa Joaquim Nido, comandante provincial da Polícia da
República de Moçambique (PRM) em Sofala.
Homens armados
assaltaram hoje um camião de transporte de combustível e um autocarro no centro
de Moçambique e mataram pelo menos três pessoas.
Uma das vítimas
morreu quando estava a ser evacuada para o hospital da Beira, capital da província
de Sofala.
Na quinta-feira, na
mesma região da província de Sofala, elementos da Renamo assaltaram um posto da
polícia, num ataque em que morreram quatro agentes e a um ex-guerrilheiro.
O canal de
televisão STV relatou hoje uma outra tentativa de assalto, mas sem
consequências, a um autocarro de passageiros da empresa Estrago, que fazia a
rota Nampula-Maputo.
O comandante
provincial da PRM de Sofala disse à Lusa que "por razões de
segurança" não pode divulgar a estratégia policial para travar a onda de
ataques na zona, mas garantiu que a polícia "fará tudo para tornar seguro
aquele troço".
AYAC/LAS // JMR
Renamo desmente
ataques a civis no centro de Moçambique
07 de Abril de
2013, 09:56
Maputo, 06 abr (Lusa)
- A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, desmentiu hoje a
autoria de ataques, no sábado, no centro do país, contra dois autocarros e um
camião-cisterna, que causaram três mortos.
"A Renamo não
ataca civis, o nosso alvo está bem definido: atacamos quem nos ataca",
disse hoje à agência Lusa o porta-voz do partido, Fernando Mazanga.
"Eles querem
imputar-nos esses ataques para confundir a opinião pública", disse
Mazanga, referindo-se ao governo da Frelimo, partido no poder em Moçambique
desde a independência, em 1975.
"Apelamos à
população para não se deixar enganar e para ter cuidado quando circular naquela
zona", acrescentou o porta-voz da Renamo.
Desde a passada
quinta-feira que pelo menos oito pessoas morreram na zona de Muxungué, provínca
de Sofala, centro de Moçambique, em resultado de ataques de homens armados,
supostamente membros da Renamo, contra uma esquadra da polícia e, no sábado,
contra dois autocarros de passageiros e um camião-cisterna.
LAS // ZO
Presidente
moçambicano exige à Renamo que ""pare com atos de intimidação"
07 de Abril de
2013, 10:51
Maputo, 07 abr
(Lusa) - O Presidente moçambicano exigiu hoje à Renamo que "pare com atos
de intimidação" e que "conviva normalmente na sociedade", numa
reação à recente onda de violência que assola o centro do país, atribuída ao
maior partido da oposição.
"Esperamos uma
retribuição por parte da Renamo, isto é, que a Renamo pare com a linguagem
belicista, que pare com atos de intimidação e que passe a conviver normalmente
na sociedade moçambicana, obedecendo às normas que ela própria aprovou",
disse Armando Guebuza, falando hoje, em Maputo, por ocasião das cerimónias do
Dia da Mulher Moçambicana.
O Presidente de
Moçambique defendeu que o seu governo tem feito a sua parte no diálogo com o
principal partido da oposição.
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