Cerca de cinco
centenas de guineenses na diáspora juntaram-se na tarde de sábado, em Lisboa,
para apoiarem Domingos Simões Pereira, candidato à liderança do Partido
Africano para a Independência da Guiné-Bissau (PAIGC).
O ex-secretário
executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) explicou que a
decisão de fazer um lançamento da candidatura em Portugal, depois de o ter
feito na Guiné-Bissau, a 14 de Março, traduz a importância que reconhece à
diáspora da Guiné-Bissau.
“É muito importante
que a diáspora se envolva e possa realmente emprestar o conhecimento, a
experiência e esta vivência da democracia que é sempre importante partilhar”,
disse.
Domingos Simões Pereira –
um dos quatro candidatos à liderança do PAIGC já anunciados, entre os quais
Braima Camará, Aristides Ocante da Silva, Vladimir Deuna e José Mário Vaz –
disse ainda que quer “motivar os guineenses” para o “esforço” e o “desafio” do
“sonho” que se propõe concretizar.
Recorde-se que
aquando da apresentação da sua candidatura, em Bissau, Domingos Simões Pereira,
conhecido no país por ‘Matchu’, afirmou que se for eleito presidente do PAIGC
irá lutar pela verdade, a promoção do mérito, a mobilização da sociedade para
um compromisso com a paz e ainda implementar programas de redução da pobreza,
da mortalidade “infanto -materna” e ainda da “transformação radical” do país.
Engenheiro civil
formado na antiga União Soviética e agora a frequentar um doutoramento em ciências
políticas numa universidade portuguesa, Domingos Simões Pereira concorre à
liderança do PAIGC no oitavo congresso do partido, que deverá realizar-se em
Maio, sob o lema “Maior coesão do partido, futuro melhor para a Guiné-Bissau” e
diz ter “as receitas para mudar a Guiné-Bissau” se for eleito presidente do
partido e, mais tarde, chefe do Governo.
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