AH (SK/FPG) VM -
Lusa
As assembleias de
voto abriram hoje na Venezuela para quase 19 milhões de eleitores escolherem o
novo Presidente da República.
O novo Presidente
dirigirá a Venezuela até 2019, sucedendo ao carismático Hugo Chávez, que se
manteve no poder durante 14 anos, até morrer, a 05 de março último.
Mais do que a
eleição do novo chefe de Estado venezuelano, as eleições presidenciais antecipadas
de hoje estão a ser vistas por analistas locais como um verdadeiro
"referendo" sobre a continuidade da construção do "socialismo
bolivariano do século XXI", idealizado por Chávez.
As presidenciais
serão disputadas por sete candidatos mas a verdadeira luta centra-se em Nicolás
Maduro, indicado por Hugo Chávez como seu sucessor, e Henrique Capriles
Radonski, o líder em volta do qual se coligaram vários partidos da oposição
para enfrentarem Hugo Chávez nas anterioes eleições, realizadas em 07 de outubro
de 2012.
A votação de hoje
decorre entre as 06:00 locais (11:30 em Lisboa) e as 18:00 (23:30 em Lisboa),
com as forças armadas da Venezuela mobilizadas para garantirem a segurança.
Nos cadernos
eleitorais estão registados 18,9 milhões de eleitores, que votarão em 13.638
assembleias de voto.
No estrangeiro
estão registados 100.495 eleitores venezuelanos, entre eles 1.351 radicados em
Portugal, que contam com duas assembleias de voto, uma em Lisboa e outra no
Funchal.
Em Lisboa estão
inscritos 455 eleitores venezuelanos e no Funchal 896.
Na Venezuela,
segundo dados oficiais, residem 400.000 portugueses, números que ficam aquém
dos 1,5 milhões estimados pela própria comunidade, que inclui os luso-descendentes
que possuem unicamente a nacionalidade venezuelana.
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