O "DIA DA RAÇA" E O
SALAZAR-CAVAQUISMO NAS COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL
Ali está em Belém o
saudosista do salazarismo, do "dia da raça" em vez do Dia de Portugal, de Camões
e das Comunidades. Este ano Cavaco sente-se com descaramento bastante para
fazer parelha com Isabel Jonet, do Banco Alimentar Contra a Fome, que tem tido
em Cavaco e nas políticas do governo de Passos que ele protege, forte
fornecimento de famintos de novos pobres. Até parece que eles exultam pelas
suas ações de caridedezinha enquanto mais miséria é fomentada. A felicidade de
Cavaco, de Jonet e daqueles que olham e assistem sobranceiramente ao cortejo da
miséria que grassa por Portugal é patente nos maiores detentores de hipocrisia
que Portugal conhece, só semelhante aos anos negros do salazarismo-fascista.
É essa alma das bordas
do salazarento Movimento Nacional Feminino, a Jonet, que discursará na
homenagem aos combatentes das guerras do ultramar. Portugal está na posse dos
saudosistas do fascismo salazarista e urge que outros combatentes saibam pôr
cobro a este avanço de forças, mentalidades e atitudes que têm trazido o
revivalismo dessa fase negra de quase cinquenta anos de sementeira da fome, da
miséria, da repressão, da ausência de democracia. A presença de Jonet é uma
afronta aos combatentes, a sua hipocrisia sem limites não tem lugar em
homenagem a filhos tão dignos da Pátria que o salazarismo condenou à miséria, à
fome, à repressão e à guerra. Já basta Portugal estar na posse dos poderes de
um presidente da República saudosista dos anos negros que patriotas derrubaram
em 25 de Abril de 1974. (Redação PG)
'Combatente' Isabel
Jonet nas comemorações do 10 de Junho
Carlos Abreu - Expresso
Presidente do Banco
Alimentar discursa na habitual homenagem aos combatentes em Belém.
A presidente do
Banco Alimentar, Isabel Jonet, foi a personalidade escolhida para homenagear a
10 de Junho, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, as mães,
mulheres e irmãs dos militares destacados para a Guerra de África nas décadas
de 60 e 70 do século passado, mas também daqueles que hoje participam nas
missões de apoio à paz.
"O papel da
mulher não tem sido suficientemente sublinhado ao longo destes anos"
justificou aos jornalistas o presidente da Comissão Executiva da Homenagem
Nacional aos Combatentes 2013, Almirante Melo Gomes, de 65 anos.
"Isabel Jonet
é também hoje uma combatente contra as dificuldades por que passam muitos
portugueses", acrescentou o antigo chefe de Estado-Maior da Armada.
Para além de
homenagear as mulheres dos militares, este ano pretende-se ainda recordar aos
portugueses os "valores da coesão nacional" que na opinião de Melo
Gomes estão "um pouco esquecidos".
Almirante recusa
afronta ao Governo
"Na situação
atual da nossa soberania, que está posta em causa, os valores do amor à pátria
e do patriotismo devem ser divulgados", disse o antigo chefe de Estado da
Marinha, atualmente na reforma, recusando que se esteja, desta forma, a
afrontar ao Governo.
Este avivar da
memória será concretizado com um colóquio, no Instituto de Estudos Políticos da
Universidade Católica, a 22 de maio em Lisboa, em que serão recordadas as
experiências pessoais de combatentes em três momentos distintos: combate
aeronaval da lancha "Vega" em Diu (1961); um prisioneiro em Conakry
(1963/1970) e as atuais operações de apoio à paz.
Segundo o Almirante
Melo Gomes, que combateu durante dois anos na Guiné, mais de seis mil pessoas
deverão participar nas comemorações do Dia de Portugal junto ao Monumento aos
Combatentes do Ultramar, em Belém.
Esta
"cerimónia das bases", nas palavras Melo Gomes, começará, tal como em
anos anteriores com uma "missa por intenção de Portugal e de sufrágio
pelos que tombaram pela pátria" na Igreja dos Jerónimos (10h30), à qual
presidirá o bispo auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás.
Para as 11h30, está
marcada a concentração junto ao monumento, devendo Isabel Jonet discursar pelas
12h10. Segue-se a homenagem aos combatentes mortos, com deposição de flores e a
interpretação do hino nacional, durante a qual será disparada uma salva por um
navio da Marinha. Minutos depois, sobrevoam o local algumas aviões da Força
Aérea e a fechar a cerimónia chegam a terra paraquedistas do Exército.
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