EDUARDA FROMMHOLD –
Jornal de Notícias
Quase metade dos
portugueses (4,8 milhões) depende da Segurança Social para viver, um número
acima da população empregada (4,5 milhões). São sobretudo pensionistas, a que
se somam os desempregados.
É assustador, mas
com as despesas do Estado com prestações sociais sempre a subir e as receitas
próprias da Segurança Social a cair, a falência do sistema é uma
inevitabilidade. Pela primeira vez em mais de dez anos, o saldo da Segurança
Social ficou negativo no ano passado em cerca de 800 milhões de euros, quando
antes havia excedentes. E a tendência é só para piorar. Há estudos que apontam
para fim da sustentabilidade do sistema em 25 anos.
Por um lado, há
fatores de ordem demográfica que não se podem evitar, como a esperança média de
vida a aumentar e a natalidade a descer, tornando cada vez mais difícil o
equilíbrio entre as receitas e as despesas. Por outro lado, a descapitalização
da Segurança Social agravou-se, devido à crise, com o aumento do desemprego e o
número de contribuintes a diminuir, enquanto crescem as necessidades em termos
de prestações sociais, como o subsídios aos desempregados.
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