Desde há uns dias
que Obama anda a visitar diversos países de África. Tem dito umas loas aqui e
ali. Certo é que procura esconder as suas verdadeiras intenções. As verdadeiras
intenções dos EUA relativamente a África. Já de nada serve procurar ocultar
porque sabemos ao que vem ou ao que vai. O seu propósito é consolidar o domínio de África pelos EUA e
assim melhor explorar as suas riquezas naturais e os seus povos. Como outros, Obama, que se diz
de raízes africanas, mais não faz e fará que trair África e os africanos. Trair a Paz, a Democracia, os Direitos Fundamentais. Tal como está a trair os vastissimos milhões que acreditaram nele pelo mundo.
Obama deslumbrou-se
com o Poder e de alegado pacifista e ecologista (democrata) passou a guerreiro terrorista (fascizante).
Não menos que isso tem acontecido por todo o mundo que os EUA ocupam a vários níveis
como se tudo fosse deles. A potência EUA vai granjeando cada vez mais ódios
entre os povos do mundo, mais reprovações, maiores negações aos EUA democráticos
e país de sonhos realizáveis. As consequências de tais políticas criminosas estão
a recair sobre os cidadãos inocentes dos EUA que qualquer dia já não podem
viajar para nenhum país do mundo sem temer atentados. Têm morrido os inocentes
pelos criminosos, o que de todo não está certo nem é aceitável.
É evidente que
tem de ser o povo e eleitores norte-americanos a pôr cobro a esta ascenção de
violência e domínio que tem vindo a gerar tanto ódio e mais violência. Só por
isso os EUA já comportam a guerra no seu território. Urge resolverem esta
espiral de destruição e assassinatos de inocentes, não só nos EUA mas também
nos países em que criminosos a soldo e ao engano das políticas dos EUA, de
Obama, arrasam vilas e cidades, assassinam homens, mulheres e crianças inocentes,
declarando com prosápia e falso arrependimento que são “danos colaterais”. Assassínios é o que são. Dizem com verdade os cidadãos do mundo que se sentem ludibriados por Obama e pelos atos e políticas
da sua administração.
Não se julgue que são
só os muçulmanos a reprovar os EUA. Nem que os terroristas sejam só esses. O
terrorismo está a ser alimentado e desenvolvido em grande percentagem pelos EUA
em todo o mundo. E disso há notícias que até cansam. O respeito pela vida, pela
natureza e pelos Direitos Humanos quase que também era pátria dos EUA e agora é
pelos EUA que tudo isso está a ser espezinhado. Pela paz e pela vida também será a melhor opção dos norte-americanos. (AV- PG)
Manifestantes
protestam contra visita de Obama à África do Sul
Fábio Zanini, enviado
especial a Pretória – Folha de São Paulo - ontem
Uma manifestação
convocada por sindicatos e ativistas de esquerda passou na noite de
quinta-feira pelo centro da capital da África do Sul, Pretória, para protestar
contra a chegada do presidente dos EUA, Barack Obama, programada para a noite
desta sexta.
Havia cerca de mil
pessoas na caminhada que terminou em frente à embaixada americana. Muitos eram
pertencentes a organizações que apoiam ou fazem parte do governo, o anfitrião
de Obama. Mas isso não impediu os manifestantes de gritar palavras de ordem e
mostrar cartazes com mensagens fortes de repúdio ao americano.
"Não, você não
pode...escutar nossas conversas", dizia um deles, parodiando o slogan de
campanha de Obama ("sim, nós podemos") e fazendo referência ao
recente escândalo de monitoramento de telefones e emails pelo governo americano.
Diversos muçulmanos
participaram da manifestação, que não teve incidentes. Vestindo véu islâmico, a
urbanista Aatika Deedat mostrava um cartaz contra o uso de drones
(aviões-robôs) pelo governo americano contra alvos em países como Iêmen e
Paquistão.
"Eles matam
como se fossem donos do mundo", disse ela. "Obama não fechou a prisão
de Guantánamo, ele apoia Israel, toma diversas atitudes contra os muçulmanos.
Não vejo diferença entre ele e [o ex-presidente George] Bush", afirmou.
Palavras de ordem
foram gritadas contra a "exploração econômica" dos EUA e em defesa
dos palestinos. Houve também vários cantos em apoio ao ex-presidente Nelson
Mandela, que está internado em um hospital em estado grave perto da rota da
marcha.
Na frente da
manifestação, um grupo se vestiu com o uniforme laranja dos prisioneiros de
Guantánamo, base em Cuba em que os EUA mantêm encarcerados suspeitos de
terrorismo, num limbo jurídico. Obama já disse que quer fechar a prisão, mas
até hoje não cumpriu a promessa.
"Obama não é
bem-vindo aqui pela simples razão de que ele oprime as pessoas", afirmou
um dos fantasiados, Lucky Maseko.
O presidente fará
uma visita de três dias ao país, que tende a ser ofuscada pela preocupação com
a saúde de Mandela. Ele não deve encontrar o líder antiapartheid, mas fará uma
visita ao local onde ele ficou a maior parte do tempo preso, Robben Island, na
Cidade do Cabo.
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